TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: ATUALIZAÇÃO E ABORDAGEM MEDICAMENTOSA DA CRIANÇA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15900Palavras-chave:
Segurança. Efeitos colaterais. Diretrizes clínicas. Evidências científicas e Neurodesenvolvimento.Resumo
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Compreendê-lo requer uma abordagem multifacetada, considerando as variáveis genéticas e ambientais. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada são cruciais, ao impactarem diretamente o desenvolvimento da criança. Nos últimos anos, a pesquisa sobre abordagens medicamentosas para TEA avançou, levando a uma necessidade de atualização sobre as opções disponíveis e suas implicações. Objetivo: Analisar as intervenções medicamentosas disponíveis para o tratamento do TEA, destacando suas eficácias, mecanismos de ação e efeitos colaterais, com foco nas crianças diagnosticadas. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, envolvendo uma busca sistemática em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Os descritores utilizados incluíram Segurança, Efeitos colaterais, Diretrizes clínicas, Evidências científicas e Neurodesenvolvimento. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados nos últimos 10 anos, focando em crianças diagnosticadas com TEA e que apresentaram resultados claros sobre intervenções medicamentosas. Os critérios de exclusão eliminaram estudos com amostras não relacionadas ao TEA, revisões sistemáticas anteriores e artigos que não abordavam diretamente o tratamento medicamentoso. Resultados: Os resultados evidenciaram que os medicamentos mais comuns incluem antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor. Os antipsicóticos mostraram eficácia em reduzir comportamentos desafiadores, enquanto os antidepressivos podem ser benéficos para comorbidades como ansiedade. Além disso, muitos estudos ressaltaram a importância da personalização do tratamento, devido à variabilidade nas respostas entre as crianças. Conclusão: A revisão sistemática reforçou que a abordagem medicamentosa para o TEA deve ser individualizada, considerando os efeitos colaterais e a resposta clínica de cada criança. Apesar dos avanços, ainda há necessidade de mais pesquisas para elucidar a eficácia a longo prazo e otimizar os tratamentos disponíveis, visando uma melhoria na qualidade de vida das crianças afetadas e suas famílias.
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