A PERDA DE MANDATO ELETIVO POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA DA JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA

Autores

  • Eduardo Henrique Granja Cogo Universidade Federal do Amazonas
  • Bruno de Souza Cavalcante Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14813

Palavras-chave:

Fidelidade partidária. Perda de mandato. Jurisprudência eleitoral.

Resumo

A presente pesquisa tem como título “A perda de mandato eletivo por infidelidade partidária: uma análise crítica da jurisprudência consolidada”. No atual sistema de democracia representativa no Brasil, destaca-se a concessão da sociedade a representantes eleitos para agir em seu nome. O texto enfatiza a importância dos partidos políticos nesse contexto, especialmente no que diz respeito à fidelidade partidária, que implica lealdade aos princípios e decisões da agremiação. Apesar de a Constituição prever a fidelidade, não estabelece sanções para violações, levando o Tribunal Superior Eleitoral a decidir em 2007 que o partido é o proprietário do mandato parlamentar. Recentemente, a jurisprudência rejeita a perda de mandato por infidelidade nos casos de expulsão partidária. A análise crítica ressalta o impacto dessas práticas na estabilidade democrática, levantando questionamentos sobre a propriedade do mandato pelo partido. A pesquisa, de natureza qualitativa, examina aspectos legais, morais e políticos, buscando compreender a legalidade das ações em nome da disciplina partidária e sua conformidade com princípios democráticos, como liberdade de expressão e participação.

Biografia do Autor

Eduardo Henrique Granja Cogo, Universidade Federal do Amazonas

Acadêmico do curso de Direito. Universidade Federal do Amazonas. 

Bruno de Souza Cavalcante, Universidade Federal do Amazonas

Professor Orientador, Universidade Federal do Amazonas. Doutor em economia - Universidade Católica de Brasília.

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Publicado

2024-07-03

Como Citar

Cogo, E. H. G., & Cavalcante, B. de S. (2024). A PERDA DE MANDATO ELETIVO POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA DA JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(7), 733–746. https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14813