USO E ABUSO DE BENZODIAZEPÍNICOS NO BRASIL

Autores

  • Amanda Bernardes de Melo Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Emanuele Caldas de Sousa Simião Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Kelly Cristina da Silva Melo Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Mara Sueli Pereira Guimarães Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Nayara de Oliveira Cardoso Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC
  • Fernanda Alfredo Anunciação Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Vitória Alcântara Gabrine dos Reis Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Uriel Cardoso da Silva Resende Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Rafaela Marques Fernandes Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Thales Ferreira Rodrigues Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Cacildo Vieira Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Thais Rodrigues da Cunha Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Tayná Fernanda da Silva Félix Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.
  • Mariana Rodrigues Borba Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13609

Palavras-chave:

Psicofarmacologia. Benzodiazepínico. Medicamentos.

Resumo

No Brasil, existe uma preocupação que vem crescendo em relação ao uso excessivo e prolongado de benzodiazepínicos em situações sem justificativas. Esses medicamentos estão entre os cinco mais vendidos e controlados no país, na maioria das vezes são prescritos na atenção primária de saúde. Isso acontece, em parte devido à falta de tempo de profissionais durante as consultas médicas, o que dificulta uma avaliação individualizada para o tratamento adequado de distúrbios como insônia e ansiedade. Apesar da visibilidade do problema, ainda não foram implementadas políticas eficazes para reduzir o uso inadequado desses medicamentos. O uso inadequado de benzodiazepínicos pode causar reações adversas e efeitos colaterais, como déficits cognitivos, alterações motoras, sedação excessiva, tolerância e dependência. Apesar desses riscos, o uso desses medicamentos continua crescendo no Brasil, principalmente na atenção primária de saúde, onde o tempo de consulta é limitado para uma avaliação detalhada e estratégias de tratamento individualizadas. Embora os benzodiazepínicos possam proporcionar melhorias significativas na vida dos pacientes quando usados corretamente, sua utilização inadequada traz consequências sérias, como dependência e reações adversas irreversíveis. Esse problema não é exclusivo do Brasil e é observado em vários países, onde esses medicamentos são facilmente obtidos em consultas de atenção primária, muitas vezes para tratar ansiedade e insônia.Um estudo de caso múltiplo realizado em serviços de atenção primária à saúde no Brasil e em Cuba revelou que os profissionais de saúde muitas vezes prescrevem benzodiazepínicos sem considerar os riscos associados ao seu uso prolongado e inadequado. As respostas dos profissionais de saúde em ambos os países convergiram para temas como falta de gestão sobre o uso desses medicamentos, prescrições inadequadas e falta de capacitação para lidar com questões de saúde mental, evidenciando a necessidade de medidas para resolver essa problemática globalmente.

Biografia do Autor

Amanda Bernardes de Melo, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Emanuele Caldas de Sousa Simião, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Kelly Cristina da Silva Melo, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

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Mara Sueli Pereira Guimarães, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Nayara de Oliveira Cardoso, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Fernanda Alfredo Anunciação, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Vitória Alcântara Gabrine dos Reis, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Uriel Cardoso da Silva Resende, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Rafaela Marques Fernandes, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Thales Ferreira Rodrigues, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Cacildo Vieira, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Thais Rodrigues da Cunha, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Tayná Fernanda da Silva Félix, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduação em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Mariana Rodrigues Borba, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

Graduanda em Psicologia. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos- IMEPAC.

 

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Publicado

2024-04-29

Como Citar

Melo, A. B. de, Simião, E. C. de S., Melo, K. C. da S., Guimarães, M. S. P., Cardoso, N. de O., Anunciação, F. A., … Borba, M. R. (2024). USO E ABUSO DE BENZODIAZEPÍNICOS NO BRASIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(4), 1548–1552. https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13609