PRECISAMOS OU NÃO FALAR DE GÊNERO NA ESCOLA?
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10285Palavras-chave:
Diversidade cultural. Escola. Fronteiras. Direito. Justiça social.Resumo
Um dos objetivos daqueles que defendem a igualdade social no sistema educacional é a escolarização inclusiva. Reconhecido o direito à educação de todas as pessoas, ainda são muitas as vozes que reivindicam a necessidade de pensar, estudar, propor e apostar em novas formas de compreender e focar a educação da diversidade dos alunos. Assim, surge a ideia de uma escola inclusiva. Esta corrente visa ir além da ideia de integração, prevalecente na legislação espanhola, envolvendo uma reestruturação das escolas para atender às necessidades de todos os alunos. É importante observar que a necessidade de identidade e, por extensão, de representação política, é entendida como uma necessidade básica e, portanto, deve ser considerada no campo educacional, a fim de evitar qualquer forma de segregação dentro da sala de aula. Defendo a necessidade de atender igualmente às diferentes formas de ser, de nos definirmos e nos identificarmos, como parte essencial dessas diversidades. Através da análise do paradoxo da identidade feminina, das fronteiras de gênero e suas consequências na agência dentro do feminismo, proponho uma extensão do conceito de educação inclusiva com o objetivo de dar um passo adiante ao falar sobre uma educação verdadeiramente equitativa, crítica e democrática.
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