A PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL LHE É FAMILIAR? INVESTIGANDO SOBRE A PR NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i5.9981Palabras clave:
Educação. Desenvolvimento socioemocional. Psicomotricidade Relacional. Afetividade inclusão.Resumen
Diante dos vários dilemas civilizatórios pós-século XX como, crise de energia, crise econômica e crise comportamental, entre outros, que vêm velozmente afetando os formatos das relações humanas e que geram uma maior necessidade de cuidados com a saúde socioemocional das pessoas, a escola deve posicionar-se, buscando entender sua própria identidade para que possa investir no desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos seus pares. Pesquisadores vêm comunicando que a “Psicomotricidade Relacional” na escola pode promover uma comunicação afetiva-emocional, indispensável para a conquista do conhecimento e do bem-estar. Para melhor entender sobre o tema “Psicomotricidade Relacional” (PR) e averiguar se a escola em que trabalha faz uso dessa ferramenta pedagógica, a autora do presente trabalho desenvolveu um estudo, alavancando inicialmente as seguintes perguntas: Qual o conceito e a gênese da “Psicomotricidade Relacional”? A escola onde trabalho faz uso da PR? Os gestores, professores têm conhecimento desse assunto ou praticam a PR por meio do senso comum? Para tentar responder as essas pertinentes indagações, a pesquisadora do presente trabalho selecionou relevantes referências como: Emmi Pikler e sua abordagem sobre o desenvolvimento infantil; a psicomotricidade em Winnicotti; José Leopoldo Vieira, André Lapierre, Isabel Bellaguarda Batista e seus estudos sobre PR. O teve objetivo principal foi o de comunicar conceitos e aspectos da psicomotricidade, além de tecer discussões sobre a influência da motricidade relacional no contexto socioemocional e cognitivo da relação professor-aluno a partir das percepções obtidas na pesquisa de campo. Os seguintes objetivos específicos foram delineados: Investigar o conhecimento dos professores entrevistados sobre a temática “psicomotricidade relacional”; constatar ou não se há ações de promoção do desenvolvimento integral das crianças, envolvendo os aspectos: cognitivo, social, psicoafetivo e psicomotor no trabalho dos docentes. Para ter acesso às opiniões de outros professores sobre a referida temática, a autora do presente trabalho desenvolveu e executou uma pesquisa de campo com uma amostra de docentes da rede de escola, na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. O instrumento de pesquisa utilizado foi o Google Forms. O presente estudo se identifica como uma pesquisa-ação de natureza quali-quantitativa. Os dados foram tratados estatisticamente no programa Excel. Os resultados revelaram que os professores consideram a perspectiva da abordagem psicomotora relacional uma importante estratégia pedagógica no contexto dos desafios que a sociedade moderna impõe as crianças e aos jovens, fundamentalmente no contexto da inclusão; a PR se incluída no cotidiano escolar como atividade complementar ao trabalho pedagógico que faz uso da afetividade e ludicidade, atende ao desenvolvimento de competências sociais e emocionais do estudante; a psicomotricidade relacional é uma ferramenta que pode melhorar a qualidade de vida não somente do estudante, mas, também a do professor. Finalmente, os professores comunicaram por meio de suas respostas a necessidade de um conhecimento mais amplo sobre PR para que possam tecer discussões de melhor qualidade sobre o assunto. Isso aponta para a necessidade da oferta da formação em PR em uma maior dimensão para todos os atores que trabalham com educação.
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