SÍNDROME DE SJÖGREN E O MANEJO OCULAR NA VISÃO DO OFTALMOLOGISTA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.9829Palabras clave:
Síndrome de Sjogren. Xerostomia. Olho seco.Resumen
Introdução: A síndrome de Sjögren primaria é um distúrbio autoimune crônico e progressivo caracterizado por uma infiltração o linfocitária que afeta principalmente as glândulas salivares e glândulas lacrimais gerando, respectivamente, xerostomia e xeroftalmia. Esta síndrome tem como principais sintomas hiperemia, sensação de corpo estranho e prurido que podem ser agravados em atividades que necessitam de maior tempo de fixação ocular comprometendo a lubrificação ocular podendo levar a complicações oculares severas. Embora não haja cura, o manejo sintomático e o tratamento de complicações são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a Síndrome de Sjögren e o manejo ocular na visão do oftalmologista. Metodologia: Para a elaboração dessa revisão de literatura foi realizada busca de artigos científicos nos bancos de dados eletrônicos Virtual Health Library (BVS) e National Library of Medicine do PubMed. Os descritores utilizados foram: Eye e Primary Sjögren, sendo encontrados 745 artigos no Pubmed e 57 artigos no BVS. Para seleção de artigos foi utilizado como critérios de inclusão aqueles que continham correlação científica sobre a xeroftalmia causada pela Síndrome de Sjogren e as principais abordagens terapêuticas. Quanto aos critérios de exclusão foram descartados artigos publicados há mais de 8 anos, totalizando 7 artigos selecionados no BVS e 7 artigos no Pubmed. Resultados e Discussão: As abordagens terapêuticas para a Síndrome de Sjögren incluem tratamentos locais e sistêmicos. Tratamentos locais, como lágrimas artificiais, plugues lacrimais e corticoides, são comumente usados para aliviar os sintomas. Drogas sistêmicas, como pilocarpina e cevimelina, também são eficazes no tratamento dos sintomas oculares. Outras opções terapêuticas incluem uso de diquafosol sódico, soro autólogo, tacrolimus tópico e lentes de contato terapêuticas. O transplante fecal é uma abordagem promissora, mas ainda necessita de mais estudos para determinar a sua eficácia e a melhor forma de administração. O tratamento personalizado com base nas necessidades individuais do paciente é fundamental para melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes com Síndrome de Sjögren. Conclusão: Os tratamentos farmacológicos vêm em crescente melhora nos últimos anos o que consequentemente melhora o suporte prestado pelo oftalmologista ao paciente portador da Síndrome de Sjögren, e com o passar dos anos os medicamentos modificadores de doença prometem atuar, cada vez mais, de forma mais eficaz nas glândulas afetadas por essa síndrome beneficiando assim a qualidade de vida dos portadores da síndrome.
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