COLETÂNEA, SEGURANÇA PÚBLICA E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Palabras clave:
Feminicídio. Lei. Crime. Mulher.Resumen
Com grande satisfação, apresentamos a todos os leitores, o livro intitulado "Segurança Pública e Violência Contra a Mulher". A obra em aludo fomenta um importante e urgente debate em nossa sociedade: a violência contra as mulheres.
A coletânea traz uma análise aprofundada da violência de gênero no Brasil, com dados alarmantes que demonstram a gravidade desse problema em nosso país. Igualmente, o livro traz reflexões sobre as políticas públicas voltadas para a prevenção e combate à violência contra as mulheres, apresentando ideias e propostas para a construção de um futuro mais justo e igualitário.
Diante de tal temática, cabe um hiato para tratar sobre dados alarmantes sobre a violência contra a mulher. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 foram registrados 105.821 casos de violência doméstica no Brasil, representando um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior.
A cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de violência física no Brasil, conforme o Instituto Maria da Penha.
O Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), revelou que o número de homicídios de mulheres no Brasil aumentou 54% entre 2003 e 2013. Em 2013, a taxa de homicídios de mulheres foi de 4,8 por 100 mil habitantes.
O mesmo estudo também mostra que a maioria das vítimas de homicídio são mulheres negras e jovens, com idade entre 15 e 29 anos.
A violência sexual também é um problema sério no Brasil. Em 2019, o país registrou 66.123 casos de estupro, consoante o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Conforme a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada em 2019 pelo DataSenado, 42% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência no país, seja física, sexual, psicológica ou patrimonial.
A Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006, é um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil. No entanto, muitas mulheres ainda enfrentam dificuldades para acessar a justiça e obter proteção.
Em muitos casos, a violência contra a mulher ocorre no próprio lar e praticada por um parceiro ou ex-parceiro. Por isso, é importante que as mulheres saibam que existem canais de denúncia disponíveis, como o número 180, que oferece atendimento gratuito e anônimo para mulheres em situação de violência.
A obra é uma fonte valiosa de informação para profissionais da área de segurança pública, assistentes sociais, educadores e para todas as pessoas que se preocupam com a proteção dos direitos das mulheres e com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O livro não apenas expõe os desafios enfrentados pelas mulheres no Brasil, mas também nos inspira a agir para mudar essa realidade. A leitura dessa coletânea é um convite para o engajamento na luta contra a violência de gênero e para a construção de um mundo mais seguro para todas as mulheres.
Por isso, eu convido todos vocês a lerem a coletânea "Segurança Pública e Violência Contra a Mulher" e a se unirem nessa importante luta pelos direitos das mulheres. Juntos, podemos fazer a diferença e contribuir para a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos.
Boa leitura para todos!
Os autores,
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