AS MUDANÇAS NO MANEJO E TRATAMENTO DA APENDICITE AGUDA NO AUGE DA PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA RETROSPECTIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i1.8158Palabras clave:
Apendicite. Apendicite Aguda. COVID-19. Tratamento. Manejo.Resumen
A pandemia do COVID-19 provocou diversas alterações na prática médica, especialmente na prática cirúrgica, modificando tanto as formas de examinar e tratar os pacientes com apendicite aguda (AA) quanto a complexidade dos casos devido à demora e adiamento em comparecer ao serviço de emergência. O objetivo desta revisão sistemática foi compreender e examinar as mudanças mais relevantes e significativas no auge da pandemia, no período entre janeiro de 2020 e abril de 2021, com relação ao manejo inicial e terapia dos pacientes com AA. Foi realizada uma busca nas plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na qual foram encontrados um total de 25 artigos científicos após a realização dos critérios de inclusão e exclusão. Através dos estudos analisados, foi observado uma tendência crescente na utilização do tratamento conservador com antibióticos, orais em casos mais simples e intravenosos em apendicites complicadas/perfuradas. Foi observado também, em um primeiro momento, um receio e diminuição da utilização da abordagem laparoscópica em comparação à abordagem aberta, muito devido à falta de estudos conclusivos com relação ao risco de disseminação devido ao processo de aerossolização. Em conclusão, é importante que os profissionais de saúde exerçam um planejamento mais cuidadoso na admissão e triagem dos pacientes e sigam de forma rigorosa os protocolos cirúrgicos, para que tanto a antibioticoterapia quanto a apendicectomia de emergência possam ser oferecidas com segurança e com menores risco de complicações e disseminação do vírus COVID-19.
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