PACIENTE COM XEROSTOMIA PÓS-COVID-19 EM TRATAMENTO COM LASERTERAPIA: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i10.7109Palabras clave:
Xerostomia. COVID-19. Terapia com luz de baixa intensidade.Resumen
A COVID-19 é uma infecção aguda e crônica, tornou-se uma pandemia em março de 2020, decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo considerada um grande problema para a saúde pública, desde então muitos sintomas associados a COVID-19 vem surgindo, além de problemas sistêmicos. A cavidade oral é uma porta de entrada a patógenos e doenças autoimunes, contudo após a infecção pela COVID-19 surgiram relatos de pacientes que se queixavam de sensação de boca seca, decorrente da redução da produção de saliva, sendo diagnosticados com xerostomia. Esta alteração tem etiologia multifatorial, relacionado à fatores como a presença de doenças autoimunes, o uso de medicamentos, a radioterapia e a quimioterapia, com maior predisposição no sexo feminino. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi relatar o caso clínico de uma paciente que foi diagnosticada no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), no município de Fernandópolis/SP, com xerostomia pós-covid-19. Paciente de 46 anos de idade, sexo feminino, leucoderma, que durante a anamnese relatou o uso de medicamentos psicotrópicos, e ter portado teste positivo para COVID-19, durante o exame físico intraoral, observou-se ressecamento de toda a mucosa bucal, que se apresentava avermelhada e brilhante. Além disso, foi possível verificar a ausência do acúmulo de saliva no assoalho da boca. Considerando o estudo do caso clínico foi realizada uma busca na literatura sobre a relação de pacientes com o sintoma citado e práticas atuais de prevenção e tratamento. O tratamento indicado após pesquisa e diagnóstico de xerostomia foi o uso de laser de baixa potência, associado a troca medicamentosa do antidepressivo. Apesar dos estudos relatando a associação da COVID-19 as manifestações orais vêm aumentando, ainda não é possível uma certeza que relacione a etiologia da doença à infecção por COVID-19, contudo são necessários mais estudos contundentes sobre essa relação. Ressalta-se, no entanto, que o tratamento de laserterapia teve resposta significativa.
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