PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM MULHERES EM UM AMBULATÓRIO PARTICULAR DE GINECOLOGIA DE SÃO LUÍS, MARANHÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i9.6829Palabras clave:
Microrganismos patogênicos. Laudos citopatológicos. Prevalência. Saúde da mulher.Resumen
A coleta para o exame citológico de amostras cervico-vaginais é fundamental para prevenção e detecção do câncer de colo de útero, IST’s causadas por bactérias e outros microrganismos são: Clamídia, Gonorreia, Tricomoníase, Sífilis, Candidíase e Gardnerella. Para um efetivo controle de patologias encontradas através do exame citopatológico-cervical, são necessárias ações para garantir uma atenção integral ao paciente em todos os níveis, desde a prevenção, diagnóstico e tratamento. Estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa de laudos, no período de 2019 e 2021. O estudo visa analisar os laudos dos exames citopatológicos realizados em uma Clínica. A amostra foi composta de todas as mulheres acima de 18 anos que realizaram seus exames citopatológicos na clínica. Os laudos foram avaliados e determinado o percentual de amostras positivas para os patógenos, em uma amostra estimada e sistemática aproximada de 1095 mulheres que realizaram o exame Papanicolau, considerando 5% margem de erro e 90% de confiabilidade. Com base na análise dos agentes microbiológicos do colo uterino identificados a partir dos prontuários, constatou-se que, na população em estudo, os microrganismos mais prevalentes foram Candida sp (69%) e bacilos supracitoplasmáticos sugestivo de Gardnerella vaginalis (29%), Trichomonas (2%). Em paralelo, determinamos a prevalência dos microrganismos de acordo com a categorização dos resultados citopatológicos satisfatórios. É importante ressaltar a relevância que o exame Papanicolau e o diagnóstico precoce têm para mulher, assim como o tratamento adequado. A pesquisa permitiu identificar os benefícios que a prevenção e conhecimento acerca das infecções vaginais traz para a mulher, no sentido de melhorar sua qualidade de vida. É de suma importância a contribuição dos profissionais de saúde na adoção de medidas preventivas de controle de IST, através de medidas educativas, orientações, práticas educativas, visando melhora à saúde da mulher.
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