SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UM PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i5.5331Palabras clave:
Sífilis. Congênita. Sintoma.Resumen
A sífilis é uma doença bacteriana causada pelo Treponema pallidum, cujos sintomas dependem da sua fase de evolução: primária, secundária, terciária ou congênita. A infecção congênita acontece devido a passagem da bactéria por via transplacentária, e as demais se dão por transmissão sexual. Os desfechos graves que a sífilis congênita provocam se tornam importantes e desafiadores para as políticas públicas no Brasil, ainda que o diagnóstico precoce e o tratamento correto possam evitar a transmissão vertical. A sífilis congênita, por sua vez, pode levar ao abortamento, baixo peso ao nascer e prematuridade. O estudo tem por objetivo analisar variáveis relevantes no que tange a sífilis congênita no Brasil, como internações, óbitos, AIH por etnia e faixa etária e média de permanência hospitalar, no período de Junho/2016 a Junho/2021, a partir de uma pesquisa do tipo observacional, transversal e retrospectivo através de um levantamento de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS). A coleta de dados permitiu inferir que o número de crianças nascidas com sífilis continua crescendo no território brasileiro, com números de 89438 internações por sífilis congênita nos últimos 5 anos, além de 181 óbitos nesse mesmo tempo. Também foi possível inferir que aproximadamente 40% da população com AIH aprovada é de etnia parda, e considerando a idade, os menores de 1 ano de idade são responsáveis por 99% dessas autorizações de internação hospitalar. Tal contexto mostra como a assistência pré-natal é precária no âmbito nacional e o sistema é falho com mães e filhos, sendo diretamente relacionado com os níveis crescentes da incidência de sífilis congênita no Brasil.
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