ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i5.5280Palabras clave:
Incontinência urinária. Perda involuntária de urina. Tratamento cirúrgico.Resumen
A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. É um sintoma comum que aparece em várias doenças, afetando todas as faixas etárias e ambos os sexos. O sexo mais afetado é o feminino, por diversos fatores como anatomia do assoalho pélvico, menor cumprimento da uretra e fatores ginecológicos. A prevalência da incontinência urinária aumenta com a idade e devido ao envelhecimento da população esta doença está cada vez mais frequente. O objetivo do presente estudo foi fazer uma análise epidemiológica comparativa entre o tratamento cirúrgico da incontinência urinária por via abdominal e via vaginal do Estado do Rio de Janeiro no período compreendido entre 2015 e 2020. Este estudo é do tipo transversal, observacional e retrospectivo com base em dados secundários e epidemiológicos da plataforma digital do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde. Foi encontrado um total de 210 internações para o tratamento cirúrgico da incontinência urinária por via abdominal durante este período e 1043 por via vaginal. A duração média da internação é menor quando realizado a técnica via vaginal em comparação com abdominal sendo respectivamente 3,2 e 3,4 dias. O valor médio encontrado também foi menor na técnica por via vaginal sendo R$452,96 e R$474,31 por via abdominal. Com os resultados obtidos no estudo é possível perceber que a técnica cirúrgica por via vaginal além de ser a mais presente no Rio de Janeiro apresenta vantagens como menor duração da internação e menor valor da mesma.
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