OS PROCESSOS DE NEGAÇÃO DA MEMÓRIA E DA IDENTIDADE NEGRA EM “A MÁSCARA” DE GRADA KILOMBA
doi.org/10.29327/4429559
Palabras clave:
Memória. Identidade. Trauma. Colonização. Repressão.Resumen
O presente artigo tem como objetivo analisar no texto “A máscara”, da escritora portuguesa Grada Kilomba, os processos de memória coletiva e traumas herdados da imagem que foi direcionada ao negro escravizado, a partir das marcas do colonialismo. No critério de definição dessas marcas é que se chega aos sujeitos sociais e tudo que constitui sua relação com o presente e o passado. Por isso, cotejando a essa análise, investiga-se a elucidação do conceito de memória e identidade enquanto objeto de estudo biológico e social, como defende Joël Candau (2008). Em função disso, faz-se a investigação de como a memória e a identidade estão apoiadas em uma perspectiva de definição dos atores sociais, de suas ações e de suas capacidades de encarnarem uma identidade pessoal e coletiva, quando se imagina os conflitos que envolvem um estudo psicanalítico do sujeito e da reconstituição do passado histórico.
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