FILMES, CONVERSAÇÕES E AFETOS NO CURRÍCULO ESCOLAR DA MENINA NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3628Palabras clave:
Filmes infanto-juvenis. Identidade étnico-racial. Educação Antirracista. Currículo escolar.Resumen
As imagens possuem o poder de construir e transmitir discursos, modelando opiniões públicas e comportamentos sociais, fornecendo o material com o qual as pessoas constroem suas identidades. Atualmente, o principal fundamento da configuração do mundo é a indissociabilidade entre política e representação, cuja relação intensifica-se pela força da ubiquidade da tecnologia. Vive-se na sociedade do espetáculo à mercê da indústria cultural. Sendo assim, este artigo buscará investigar as relações de gênero, remetendo-as ao caráter social e histórico, bem como a interface dessas categorias com as questões raciais, no contexto educacional e das práticas pedagógicas específicas e diferenciadas que contemplem a história, cultura e conhecimentos do negro para o fortalecimento da identidade da menina negra. O filme é compreendido como a arte que, promovendo a experiência estética, possibilita olhar criticamente determinadas realidades. Assim, se propõe um currículo com a potência das comunidades de afeto e conversações com análise crítica dos filmes infanto-juvenis brasileiros para a formação da identidade étnico-racial da menina negra. Este artigo buscará uma complementaridade entre os seguintes pensadores e as teorias em que se pautam, como a Pedagogia histórico-crítica (Dermeval Saviani), Teoria da prática libertadora (bell hooks) e da potência da comunidade de afetos (Janete Magalhães Carvalho).
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