O PASSADO QUE NÃO PASSA: TEMPO PASSADO NAS NARRATIVAS DO PRESENTE DE ALAN PAULS
doi.org/10.29327/217514.6.12-26
Palabras clave:
Alan Pauls. O passado. O presente. Alegoria.Resumen
Esse artigo propõe pensar o discurso ficcional das obras de Alan Pauls numa perspectiva da experiência do sujeito e das relações que o leitor passa a estabelecer com discursos outros que emergem de uma estrutura ficcional específica que Pauls constrói a partir de um suposto vazio já (des)significado pela imediaticidade do tempo presente. O leitor terá aqui algumas especulações relevantes sobre as relações entre literatura e outros discursos que coexistem, originalmente, em grande parte dos textos pós-ditadura produzidos pela literatura contemporânea, mais ainda na tradição literária da Argentina, e que buscam utilizar-se de elementos alegóricos para reconstruir a facticidade de uma realidade sempre possível de ser revisitada. Aqui teremos como foco inicial e mais abrangente o texto El Pasado que, por norma, continua perpassando pelas obras públicas a seguir: Historia del llanto, História del Pelo y História del Dinero, encenando, desse modo, espectros de um tempo passado que não passa, mas que se atualiza e desperta a reflexão sobre o tempo presente.
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