O USO INADEQUADO DE CLORIDRATO DE METILFENIDATO POR ESTUDANTES COM INTUITO DE AUMENTAR DESEMPENHO COGNITIVO

Autores/as

  • Jéssica de Oliveira Sampaio Antunes CESUFOZ
  • Fernando Augusto de Freitas CESUFOZ
  • Rafaela Dal Piva CESUFOZ

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i11.3082

Palabras clave:

Metilfenidato. Auto-prescrição. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Resumen

O cloridrato de metilfenidato conhecido popularmente como Ritalina®, é um estimulante do sistema nervoso central (SNC) e uma das finalidades do deste medicamento é para o tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e narcolepsia, mas atualmente o seu uso se estende ao consumo indiscriminado deste medicamento por pessoas que procuram melhorar o desempenho em concursos e situações afins.  Sendo assim, deste trabalho consistem em averiguar os riscos e a extensão do uso indiscriminado do metilfenidato por estudantes universitários que não possuem um diagnóstico de TDAH, mas que se automedicam buscando um rendimento cognitivo nos estudos, bem como diagnosticar quais são as principais motivações de tal prática. Foi realizada uma revisão bibliográfica dos artigos cientificos do tipo narrativa, sendo que coleta dos dados ocorreu nas bases de dados bibliográficos PubMed, SciELO e Google Acadêmico. No processo para inclusão, foram considerados os artigos científicos em suporte eletrônico ou impressos, com o texto completo em Português ou Inglês, bem como informações disponibilizadas em endereços eletrônicos de agências e órgãos oficiais. Os resultados das pesquisas descritas neste trabalho demonstram que o consumo entre estudantes de universidades brasileiras está compatível com estudos internacionais similares, que indicam que o uso está dentro de uma faixa de 1,5% a 31% dos envolvidos nas pesquisas. Como exemplo, em um estudo realizado na Faculdade Anhanguera de Brasília com 400 alunos, 5,8% afirmaram que já haviam feito uso do metilfenidato em algum momento, enquanto outro estudo com estudantes de Medicina da Universidade Federal da Bahia, mostrou que 8,6% dos entrevistados afirmaram que já haviam utilizado o metilfenidato em algum momento da vida escolar. Sendo assim, considerando que a utilização indiscriminada de metilfenidato, bem como outros psicoestimulantes, pode ocasionar efeitos colaterais imediatos ou a longo prazo, torna-se necessário que haja um maior controle da sua prescrição e dispensação, bem como uma atenção especial por parte das autoridades responsáveis para uma maior conscientização dos alunos a respeito dos riscos inerentes ao seu uso indiscriminado.

Biografía del autor/a

Jéssica de Oliveira Sampaio Antunes, CESUFOZ

Graduanda do Curso de Farmácia do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu (CESUFOZ), jessicasampaio008@gmail.com.

Fernando Augusto de Freitas, CESUFOZ

 Docente do curso de Farmácia do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu (CESUFOZ), fernandoaugustodefreitas.faf@gmail.com.

Rafaela Dal Piva, CESUFOZ

Orientadora: Docente do curso de Farmácia do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu (CESUFOZ), rafaeladalpiva@yahoo.com.br.

Publicado

2021-11-30

Cómo citar

Antunes, J. de O. S. ., Freitas, F. A. de ., & Piva, R. D. . (2021). O USO INADEQUADO DE CLORIDRATO DE METILFENIDATO POR ESTUDANTES COM INTUITO DE AUMENTAR DESEMPENHO COGNITIVO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(11), 431–443. https://doi.org/10.51891/rease.v7i11.3082