MORTALIDADE FEMININA POR AGRESSÃO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DO MARANHÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i10.2765Palabras clave:
Mortalidade feminina. Mortes por agressão. Feminicídio. Violência.Resumen
O presente trabalho tem por objetivo analisar a mortalidade feminina por agressão no estado do Maranhão, bem como a tendência deste perfil após a vigência da Lei do Feminicídio, Lei 13.104/2015, no período de 2012 a 2018. A base de dados secundários foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS. As variáveis relacionadas ao perfil da vítima foram idade (>10,< 60); cor da pele (branca, preta, amarela, parda, indígena); causa do óbito; local (hospital ou outro estabelecimento de saúde, domicílio, via pública, outros); Também foram considerados dados socioeconômicos, estado civil, escolaridade, ocupação. Quanto à análise descritiva dos dados, o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar o total de casos notificados comparando-os antes e após a implementação da Lei nº 13.104/2015. Quanto à análise da associação das variáveis do estudo, foi aplicado o teste exato de Ficher. As informações obtidas irão fomentar plano de ação para combate a violência contra mulher e ao feminicídio. Os resultados demonstram que neste estado (Maranhão), a maior porcentagem de óbitos foi em mulheres com idades entre 20 e 39 anos (60,2% das mortes no período), que as principais vítimas foram mulheres de cor parda (72,3%) e solteiras (65,5%), o que sugestiona relação com situações de violência doméstica e familiar contra a mulher.
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