IMPACTO E MITIGAÇÃO DOS HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (HPAs) EM AMÊNDOAS DE CACAU: RISCOS E ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS PARA O SETOR CACAUEIRO SUL BAIANO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23249Palabras clave:
Cacau. HPAs. Secagem. Processamento. Segurança alimentar.Resumen
Os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são compostos orgânicos formados principalmente durante processos térmicos, como a secagem, torrefação e processamento das amêndoas de cacau na sua transformação em chocolate. Sua presença representa um risco à saúde humana e um desafio para a sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores que influenciam a formação dos HPAs durante o beneficiamento e processamento das amêndoas e propor estratégias mitigadoras aplicáveis ao contexto do setor cacaueiro baiano. A pesquisa baseia-se em revisão bibliográfica de estudos e artigos científicos disponíveis. Os resultados indicam que a origem dos HPAs está associada à queima incompleta de biomassa utilizada na secagem, ao contato direto das amêndoas com a fumaça e à temperatura excessiva durante o processamento do chocolate. Estratégias como o uso de secadores indiretos, controle térmico e adoção de boas práticas de manejo e fabricação mostraram-se eficazes na redução da contaminação assim como as certificações de qualidade e rastreio, que se mostraram instrumentos importantes no fomento de amêndoas de qualidade e segurança alimentar. Conclui-se que a mitigação dos HPAs depende da integração entre tecnologia, capacitação de produtores e políticas públicas voltadas à sustentabilidade da cacauicultura.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Categorías
Licencia
Atribuição CC BY