BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DO BINÔMIO MÃE/FILHO

Resumen

Introdução: O aleitamento materno promove a saúde do binômio mãe/filho, fornecendo nutrientes essenciais para o bebê, fortalecendo o sistema imunológico e protegendo contra doenças como diarreia e pneumonia. Também beneficia a mãe ao reduzir hemorragias pós-parto, o risco de câncer de mama e de ovário, além de fortalecer o vínculo mãe-bebê. No Brasil, as taxas de aleitamento exclusivo têm apresentado avanços significativos, mas ainda estão abaixo das metas da OMS, Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) indicam que, até 2025, pelo menos 50% das crianças nessa faixa etária sejam amamentadas exclusivamente até os seis meses de vida, com complementação até os dois anos ou mais. Campanhas, como as realizadas pelo Ministério da Saúde, visam incentivar a prática do aleitamento materno, promovendo a saúde e oferecendo apoio às mães que amamentam. Objetivo: Identificar os principais benefícios do aleitamento materno para a saúde do binômio mãe/bebê. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que visa aprofundar o tema investigado, respondendo à questão: De que forma a AM contribui para a saúde do binômio mãe/filho no pós parto?  Os dados serão coletados nas bases SciELO, BVS e LILACS entre outubro e novembro do ano corrente, incluindo artigos publicados entre 2020 a 2025, em português e inglês, gratuitos. As informações serão analisadas e apresentadas em quadros, e discutido a luz da literatura pertinente, dado o caráter da revisão integrativa. Resultados: Foram incluídos sete estudos, que evidenciaram os benefícios nutricionais, imunológicos, psicológicos e sociais do aleitamento materno. Dentre eles, destacaram-se a redução de infecções respiratórias e gastrointestinais, a menor prevalência de doenças crônicas e o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e bebê. Para a mulher, e mãe, observou-se a redução do risco de hemorragia pós-parto, câncer de mama e ovário, além de benefícios metabólicos e emocionais. Conclusão: O aleitamento materno deve ser entendido não apenas como uma escolha individual, mas como uma estratégia de saúde pública essencial para o desenvolvimento integral do ser humano e para o bem-estar social. A promoção, proteção e apoio à amamentação representam, portanto, pilares indispensáveis de políticas de saúde materno-infantil.