ORIENTAÇÃO FAMILIAR NOS CUIDADOS PALIATIVOS: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22981Palabras clave:
Cuidados paliativos. Enfermagem. Família.Resumen
Introdução: Os cuidados paliativos constituem uma abordagem assistencial voltada à melhoria da qualidade de vida de pacientes com doenças que ameaçam a continuidade da vida, envolvendo atenção integral às dimensões física, emocional, social e espiritual. Nesse contexto, a família assume papel central como cuidadora, sendo necessária orientação adequada para lidar com a terminalidade e reduzir sobrecarga emocional e prática. A enfermagem surge como protagonista nesse processo, promovendo suporte técnico, emocional e educativo aos familiares. Objetivo: Analisar a literatura científica acerca da orientação familiar nos cuidados paliativos, destacando as contribuições da enfermagem. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, considerando artigos publicados entre 2019 e 2025. Resultados: Os achados revelam que a atuação da enfermagem vai além do cuidado clínico, envolvendo comunicação terapêutica, promoção do conforto, ensino de habilidades práticas e mediação entre paciente, família e equipe multiprofissional. Estratégias familiares de enfrentamento, redes de apoio e espiritualidade contribuem para a resiliência diante da terminalidade. No entanto, lacunas na formação profissional e limitações institucionais desafiam a efetividade da assistência, reforçando a necessidade de capacitação, supervisão e políticas públicas que assegurem acesso equitativo aos cuidados paliativos. Conclusão: A orientação familiar em cuidados paliativos representa elemento essencial para a assistência humanizada, fortalecendo a autonomia, o conforto e a qualidade de vida do paciente, além de apoiar emocionalmente a família e consolidar o papel estratégico da enfermagem na promoção de cuidados integrais e éticos.
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