A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM COMO MEDIDA ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

Autores/as

  • Cristiana da Silva dos Santos UNIABEU
  • Ana Lucia Naves Alves UNIABEU
  • Keila do Carmo Neves UNIABEU

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22931

Palabras clave:

Higienização das mãos. Prática da enfermagem. Segurança do paciente.

Resumen

De acordo com a Agência Nacional e Vigilância Sanitária (ANVISA) e Organização Mundial da Saúde (OMS) a higienização das mãos consistem em um conjunto de procedimentos utilizados com o intuito de remover sujeiras, microorganismos transitórios, matéria orgânica e reduzir microorganismos presentes na pele. É considerado a principal medida de prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), além de garantir uma maior segurança ao paciente (ANVISA, 2010; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2025)

As técnicas corretas de higienização são realizadas através de água e sabão, por fricção alcoólica e através da assepsia cirúrgica. Os benefícios dessas técnicas consistem na proteção do paciente e do profissional, redução dos custos hospitalares, fortalecimento da cultura de segurança no ambiente de saúde, melhoria nos indicadores de qualidade e segurança, além da prevenção de casos de transmissão cruzada e infecções relacionadas à saúde (DERHUN et al., 2018; GURGEL et al., 2022).

As normas e protocolos vigentes sobre higienização das mãos são definidos pela OMS, pela ANVISA e por protocolos institucionais de serviços de saúde. A OMS estabelece diretrizes internacionais através da campanha “Clean Care is Safer Care” e protocolo de “5 momentos para higienização das mãos”, onde orienta o profissional a realizar o procedimento visando prevenir a transmissão de patógenos e garantir a segurança do paciente (MONTEIRO, 2012; MAGNAGO et al., 2019).

A ANVISA atua através do Programa Nacional de Segurança do Paciente, sendo capaz de reforçar as recomendações através de documentos normativos como o Protocolo de Higienização das Mãos e o Manual de Segurança do Paciente, que consiste na regulamentação de práticas que padronizam técnicas, definição de responsabilidades e orientações em instituições de saúde para manterem os insumos adequados (sabonetes, água potável e preparação alcoólica 70%) (ARMOND, 2024).

Além disso, cada instituição possui seus próprios protocolos internos que consistem em treinamento da equipe de saúde, monitoramento da adesão, auditoria e estratégias de melhoria contínua, assegurando uma higienização adequada e de forma padronizada em todos os setores assistenciais (GIORDANI et al., 2016; ZEHURI; SLOB, 2018).

A adesão de estratégias de incentivo à higienização das mãos pela equipe de enfermagem pode ser realizada através de estratégias educativas, motivacionais e organizacionais capazes promover um melhor entendimento sobre segurança dentro do serviço de saúde. Destaca-se a importância de treinamentos periódicos e capacitações continuadas, onde reforçam a prática de higienização, além da disponibilização de materiais educativos, implementação de auditorias regulares, feedback individual e coletivo e garantia a fácil acesso a insumos necessários (SOUZA et al., 2015; SIVIERO et al., 2025).

O profissional da enfermagem possui um papel importante na promoção da segurança do paciente, onde de acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é dever do enfermeiro a prestação de cuidados seguros e livres de riscos, onde deve ser adotado práticas regulares de redução de danos e prevenção de doenças. A realização da prática de higienização das mãos envolve responsabilidade, respeito à vida, competência e compromisso com a assistência prestada (MOTA et al., 2014; COLAÇO; PONTÍFICE-SOUSA, 2017).

Apesar das campanhas internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), das orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dos protocolos institucionais voltados à higienização das mãos, a adesão adequada dessa prática pela equipe de enfermagem ainda apresenta lacunas significativas em diversos serviços de saúde. Sendo assim, o problema desta pesquisa consiste em entender Como a adesão da equipe de enfermagem às práticas corretas de higienização das mãos influencia a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e a segurança do paciente.

 

 

 

 

 

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Biografía del autor/a

Cristiana da Silva dos Santos, UNIABEU

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Associação de Ensino Universitário (UNIABEU).

Ana Lucia Naves Alves, UNIABEU

Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro da Sociedade Brasileira de Enfermagem Pediátrica (SOBEP). ² Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). Docente Professor do curso Medicina pela UNIABEU. Docente Professor em Pós-Graduação Lato Sensu em Saúde da Família. 

Keila do Carmo Neves, UNIABEU

Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem pela UFRJ/EEAN. Pós-Graduada em Nefrologia e UTI Neonatal e Pediátrica; Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da UNIG. Docente do Curso de Graduação da UNIABEU. Coordenadora de Atenção Básica do Município de Queimados-RJ. Membro dos grupos de Pesquisa NUCLEART e CEHCAC da EEAN/UFRJ. 

Publicado

2025-12-22

Cómo citar

Santos, C. da S. dos, Alves, A. L. N., & Neves, K. do C. (2025). A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM COMO MEDIDA ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(1), 466–477. https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22931