A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM COMO MEDIDA ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22931Palabras clave:
Higienização das mãos. Prática da enfermagem. Segurança do paciente.Resumen
De acordo com a Agência Nacional e Vigilância Sanitária (ANVISA) e Organização Mundial da Saúde (OMS) a higienização das mãos consistem em um conjunto de procedimentos utilizados com o intuito de remover sujeiras, microorganismos transitórios, matéria orgânica e reduzir microorganismos presentes na pele. É considerado a principal medida de prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), além de garantir uma maior segurança ao paciente (ANVISA, 2010; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2025)
As técnicas corretas de higienização são realizadas através de água e sabão, por fricção alcoólica e através da assepsia cirúrgica. Os benefícios dessas técnicas consistem na proteção do paciente e do profissional, redução dos custos hospitalares, fortalecimento da cultura de segurança no ambiente de saúde, melhoria nos indicadores de qualidade e segurança, além da prevenção de casos de transmissão cruzada e infecções relacionadas à saúde (DERHUN et al., 2018; GURGEL et al., 2022).
As normas e protocolos vigentes sobre higienização das mãos são definidos pela OMS, pela ANVISA e por protocolos institucionais de serviços de saúde. A OMS estabelece diretrizes internacionais através da campanha “Clean Care is Safer Care” e protocolo de “5 momentos para higienização das mãos”, onde orienta o profissional a realizar o procedimento visando prevenir a transmissão de patógenos e garantir a segurança do paciente (MONTEIRO, 2012; MAGNAGO et al., 2019).
A ANVISA atua através do Programa Nacional de Segurança do Paciente, sendo capaz de reforçar as recomendações através de documentos normativos como o Protocolo de Higienização das Mãos e o Manual de Segurança do Paciente, que consiste na regulamentação de práticas que padronizam técnicas, definição de responsabilidades e orientações em instituições de saúde para manterem os insumos adequados (sabonetes, água potável e preparação alcoólica 70%) (ARMOND, 2024).
Além disso, cada instituição possui seus próprios protocolos internos que consistem em treinamento da equipe de saúde, monitoramento da adesão, auditoria e estratégias de melhoria contínua, assegurando uma higienização adequada e de forma padronizada em todos os setores assistenciais (GIORDANI et al., 2016; ZEHURI; SLOB, 2018).
A adesão de estratégias de incentivo à higienização das mãos pela equipe de enfermagem pode ser realizada através de estratégias educativas, motivacionais e organizacionais capazes promover um melhor entendimento sobre segurança dentro do serviço de saúde. Destaca-se a importância de treinamentos periódicos e capacitações continuadas, onde reforçam a prática de higienização, além da disponibilização de materiais educativos, implementação de auditorias regulares, feedback individual e coletivo e garantia a fácil acesso a insumos necessários (SOUZA et al., 2015; SIVIERO et al., 2025).
O profissional da enfermagem possui um papel importante na promoção da segurança do paciente, onde de acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é dever do enfermeiro a prestação de cuidados seguros e livres de riscos, onde deve ser adotado práticas regulares de redução de danos e prevenção de doenças. A realização da prática de higienização das mãos envolve responsabilidade, respeito à vida, competência e compromisso com a assistência prestada (MOTA et al., 2014; COLAÇO; PONTÍFICE-SOUSA, 2017).
Apesar das campanhas internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), das orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dos protocolos institucionais voltados à higienização das mãos, a adesão adequada dessa prática pela equipe de enfermagem ainda apresenta lacunas significativas em diversos serviços de saúde. Sendo assim, o problema desta pesquisa consiste em entender Como a adesão da equipe de enfermagem às práticas corretas de higienização das mãos influencia a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e a segurança do paciente.
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