MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22606Palabras clave:
Mobilização precoce. Revascularização do miocárdio. Fisioterapia cardiopulmonar. Reabilitação cardiovascular. Pós-operatório.Resumen
A mobilização precoce no pós-operatório de revascularização do miocárdio tem se mostrado uma estratégia essencial para reduzir complicações respiratórias, musculoesqueléticas e cardiovasculares, promovendo a recuperação funcional e diminuindo o tempo de internação hospitalar. Este estudo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, os efeitos e benefícios da mobilização precoce em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, destacando os parâmetros clínicos utilizados e a importância da atuação fisioterapêutica no processo de reabilitação. A pesquisa foi realizada em bases de dados reconhecidas, como PubMed, Scielo, LILACS e Google Acadêmico, considerando publicações entre 2019 e 2025. Foram incluídos estudos que abordaram a mobilização precoce em unidades de terapia intensiva e no pós-operatório imediato, com ênfase em resultados funcionais, parâmetros hemodinâmicos e tempo de ventilação mecânica. Os resultados evidenciaram que a mobilização precoce contribui significativamente para a melhora da capacidade pulmonar, manutenção da força muscular periférica, estabilidade hemodinâmica e redução de infecções respiratórias, além de favorecer a retomada precoce das atividades de vida diária. A atuação do fisioterapeuta mostrou-se indispensável, tanto na prescrição quanto na monitorização dos exercícios, assegurando a segurança do paciente e a eficácia do protocolo aplicado. Conclui-se que a mobilização precoce é um recurso fisioterapêutico de grande relevância clínica e científica, devendo ser incorporado como parte fundamental dos cuidados pós-operatórios em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio. Este estudo reforça a importância de protocolos padronizados, treinamento multiprofissional e maior incentivo à pesquisa clínica na área da fisioterapia cardiopulmonar, especialmente no contexto brasileiro, onde há carência de estudos longitudinais sobre o tema.
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