XEROSTOMIA EM CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS: O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NA PROMOÇÃO DO CONFORTO E DIGNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22568Palabras clave:
Xerostomia. Cuidados paliativos. Câncer. Pacientes oncológicos. Odontologia.Resumen
O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a xerostomia como uma manifestação oral de alta prevalência em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos, ressaltando sua subnotificação e a importância da atuação do cirurgião-dentista na promoção do conforto e da dignidade desses indivíduos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida por meio de pesquisas nas bases SciELO, PubMed, BVS e Google Scholar, abrangendo publicações entre 2016 e 2025, com inclusão pontual de referências clássicas anteriores e acesso atualizado em 2025. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados vinte estudos que abordam a relação entre xerostomia, oncologia e cuidados paliativos. Os resultados demonstram que a xerostomia, frequentemente descrita como um “sintoma órfão”, permanece subdiagnosticada e pouco tratada na prática clínica, apesar de seu impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes. Em indivíduos em estágio avançado da doença, debilitados e muitas vezes incapazes de relatar seus desconfortos, o reconhecimento dessa condição torna-se ainda mais relevante. Nesse contexto, o cirurgião-dentista assume papel essencial na equipe multiprofissional, sendo o profissional capacitado para identificar precocemente a xerostomia, orientar medidas preventivas e oferecer intervenções que promovam conforto e aliviem o sofrimento. Conclui-se que a inserção efetiva da odontologia nos cuidados paliativos é indispensável para uma abordagem integral e humanizada, assegurando que o paciente oncológico receba atenção, acolhimento e respeito, mesmo nas fases terminais da vida.
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