ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO MANEJO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM MULHERES NO CLIMATÉRIO

Autores/as

  • Paloma Dionísio de Almeida UNIFSM
  • Ocilma Barros de Quental UNIFSM
  • Ewerton Douglas Soares de Albuquerque UNIFSM
  • Anne Caroline de Souza UNIFSM
  • Ana Maria Gomes de Freitas UNIFSM
  • Beatriz Mendes de Araújo UNIFSM

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22109

Palabras clave:

Enfermagem. Ansiedade. Depressão. Climatério.

Resumen

Este estudo analisou a atuação da enfermagem no manejo da ansiedade e depressão em mulheres no climatério, destacando a importância dessa fase de transição na vida feminina, marcada por alterações hormonais que impactam o estado emocional e a qualidade de vida. A revisão integrativa da literatura evidenciou que fatores biopsicossociais, como suporte social, percepção de envelhecimento e mudanças nos papéis sociais, contribuem para o surgimento de sintomas ansiosos e depressivos. Nesse contexto, a enfermagem desempenha papel central, oferecendo escuta qualificada, educação em saúde, suporte emocional e acolhimento, elementos fundamentais para a identificação precoce de transtornos emocionais e para o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adequadas. As intervenções de enfermagem demonstram efeitos positivos significativos, promovendo melhoria da autoestima, da saúde emocional e da qualidade de vida das mulheres climatéricas. A integração de ações educativas, orientações sobre hábitos de vida saudáveis e o acompanhamento contínuo são estratégias eficazes para reduzir sintomas de ansiedade e depressão, além de fortalecer a autonomia feminina e o autocuidado. A atuação multiprofissional, aliada à capacitação contínua dos enfermeiros, garante que as práticas sejam baseadas em evidências, humanizadas e centradas na paciente, proporcionando suporte adequado em situações complexas ou de vulnerabilidade social. Dessa forma, o estudo reforça a necessidade de um cuidado integral e multidimensional no climatério, que contemple aspectos físicos, emocionais e psicossociais. Investir na formação de profissionais de enfermagem e na implementação de políticas públicas direcionadas a essa fase da vida contribui para um atendimento qualificado e humanizado, promovendo saúde mental, bem-estar e qualidade de vida para mulheres em transição para a fase não reprodutiva. O trabalho evidencia, ainda, a relevância acadêmica e social de aprimorar as práticas de enfermagem voltadas ao climatério, oferecendo subsídios para futuras pesquisas e intervenções nessa área.

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Biografía del autor/a

Paloma Dionísio de Almeida, UNIFSM

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM). 

Ocilma Barros de Quental, UNIFSM

Doutora em Enfermagem, Professora Orientadora do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Ewerton Douglas Soares de Albuquerque, UNIFSM

Professor do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Anne Caroline de Souza, UNIFSM

Professora do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Ana Maria Gomes de Freitas, UNIFSM

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Beatriz Mendes de Araújo, UNIFSM

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Publicado

2025-11-12

Cómo citar

Almeida, P. D. de, Quental, O. B. de, Albuquerque, E. D. S. de, Souza, A. C. de, Freitas, A. M. G. de, & Araújo, B. M. de. (2025). ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO MANEJO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM MULHERES NO CLIMATÉRIO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 2962–2973. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22109