ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO MANEJO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22109Palabras clave:
Enfermagem. Ansiedade. Depressão. Climatério.Resumen
Este estudo analisou a atuação da enfermagem no manejo da ansiedade e depressão em mulheres no climatério, destacando a importância dessa fase de transição na vida feminina, marcada por alterações hormonais que impactam o estado emocional e a qualidade de vida. A revisão integrativa da literatura evidenciou que fatores biopsicossociais, como suporte social, percepção de envelhecimento e mudanças nos papéis sociais, contribuem para o surgimento de sintomas ansiosos e depressivos. Nesse contexto, a enfermagem desempenha papel central, oferecendo escuta qualificada, educação em saúde, suporte emocional e acolhimento, elementos fundamentais para a identificação precoce de transtornos emocionais e para o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adequadas. As intervenções de enfermagem demonstram efeitos positivos significativos, promovendo melhoria da autoestima, da saúde emocional e da qualidade de vida das mulheres climatéricas. A integração de ações educativas, orientações sobre hábitos de vida saudáveis e o acompanhamento contínuo são estratégias eficazes para reduzir sintomas de ansiedade e depressão, além de fortalecer a autonomia feminina e o autocuidado. A atuação multiprofissional, aliada à capacitação contínua dos enfermeiros, garante que as práticas sejam baseadas em evidências, humanizadas e centradas na paciente, proporcionando suporte adequado em situações complexas ou de vulnerabilidade social. Dessa forma, o estudo reforça a necessidade de um cuidado integral e multidimensional no climatério, que contemple aspectos físicos, emocionais e psicossociais. Investir na formação de profissionais de enfermagem e na implementação de políticas públicas direcionadas a essa fase da vida contribui para um atendimento qualificado e humanizado, promovendo saúde mental, bem-estar e qualidade de vida para mulheres em transição para a fase não reprodutiva. O trabalho evidencia, ainda, a relevância acadêmica e social de aprimorar as práticas de enfermagem voltadas ao climatério, oferecendo subsídios para futuras pesquisas e intervenções nessa área.
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