AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA ENDOMETRIOSE PROFUNDA: UM COMPARATIVO ENTRE ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21766Palabras clave:
Endometriose profunda. Ultrassonografia transvaginal. Ressonância magnética.Resumen
A endometriose profunda é uma doença ginecológica crônica caracterizada pela presença de tecido endometrial em órgãos pélvicos e, em alguns casos, extra-pélvicos, associada a dor pélvica, dismenorreia, dispareunia e infertilidade. Embora a laparoscopia com confirmação histológica ainda seja considerada padrão-ouro para o diagnóstico definitivo, seu caráter invasivo e elevado custo reforçam a importância de métodos de imagem não invasivos. Este estudo teve como objetivo comparar a acurácia da ultrassonografia transvaginal e da ressonância magnética na avaliação da endometriose profunda. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, através de artigos publicados no PubMed/MEDLINE, Scielo e Google Scholar, entre os anos 2010 e 2025, sendo selecionados 20 artigos. Os resultados mostraram que a ultrassonografia transvaginal, além de apresentar baixo custo e ampla acessibilidade, possui boa sensibilidade em lesões intestinais e ovarianas, sobretudo quando realizada por examinadores experientes. A ressonância magnética, por sua vez, demonstrou maior precisão na identificação de lesões infiltrativas profundas, incluindo acometimentos retrocervicais, ligamentos uterossacros e fundo de saco de Douglas, sendo fundamental para o planejamento cirúrgico. Conclui-se que ambas as técnicas apresentam caráter complementar: a ultrassonografia transvaginal deve ser considerada exame inicial, enquanto a ressonância magnética é indicada para casos complexos e de maior extensão anatômica, potencializando a acurácia diagnóstica quando utilizadas de forma integrada.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Categorías
Licencia
Atribuição CC BY