MANEJO DO POLITRAUMATIZADO EM CIRURGIA DE EMERGÊNCIA: ABORDAGENS, DESAFIOS E IMPACTO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21720Palabras clave:
ATLS. Abordagem ao trauma. Cirurgia de emergência. Cuidados de enfermagem. Manejo Clínico. Politraumatismo.Resumen
Introdução: O politraumatismo envolve múltiplas lesões em diferentes sistemas do corpo, geralmente decorrentes de acidentes, exigindo atuação rápida e integrada da equipe de saúde para reduzir riscos e melhorar desfechos clínicos. Dados de hospitais e do DATASUS mostram alta incidência e demanda por cirurgias de emergência. O manejo eficaz depende de equipes multidisciplinares capacitadas, protocolos estruturados e recursos tecnológicos, incluindo o ATLS, que orienta a abordagem sistemática por prioridades. A atuação coordenada de médicos, enfermeiros e outros profissionais é essencial para estabilizar, monitorar e tratar pacientes críticos, contribuindo para intervenções mais seguras e resultados clínicos favoráveis.objetivo: analisar os principais desafios no manejo do paciente politraumatizado em cirurgia de emergência, bem como examinar a influência das abordagens e protocolos atuais sobre os desfechos clínicos. Metodologia: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na seguinte questão norteadora:quais são os desafios no manejo do paciente politraumatizado em cirurgia de emergência? A coleta dos dados acontecerá entre os meses de agosto e setembro do presente ano através das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), fazendo uso dos descritores em ciências da saúde (Decs): ATLS, abordagem ao trauma, cirurgia de emergência, cuidados de enfermagem, Manejo Clínico, Politraumatismo.Para os critérios de inclusão foram adotados: artigos publicados entre os anos de 2020 à 2025, artigos disponíveis em português, de forma gratuita, que abordem a temática e que estejam disponíveis na íntegra, foram excluídos os artigos que estejam duplicados, ou seja, aqueles presentes em mais de uma base de dados, artigos em inglês e espanhol, monografias, artigos incompletos, dissertações e aqueles que fujam da proposta do estudo. Resultados e discussão:O politraumatismo exige atendimento rápido e eficaz, com profissionais capacitados, infraestrutura adequada e protocolos bem definidos, devido à alta incidência de acidentes no Brasil e ao impacto clínico e econômico desses eventos. A atuação de equipes multidisciplinares, especialmente da enfermagem, é fundamental na triagem, estabilização e monitoramento dos pacientes, contribuindo para intervenções cirúrgicas mais rápidas e melhores desfechos clínicos. Investir em capacitação contínua, protocolos atualizados e ampliação do suporte emergencial é essencial para reduzir mortalidade, complicações e otimizar o cuidado ao paciente politraumatizado. Conclusão:O atendimento a pacientes politraumatizados em emergências cirúrgicas, exige preparação técnica, agilidade e trabalho em equipe, com destaque para o papel da enfermagem na estabilização clínica e no prognóstico favorável. Investir na capacitação profissional, em protocolos bem definidos e em recursos adequados é essencial para respostas rápidas e eficazes. Além disso, políticas públicas de prevenção de acidentes e organização dos fluxos assistenciais contribuem para reduzir a mortalidade e melhorar os desfechos clínicos, reforçando a importância da atuação multiprofissional e humanizada no cuidado ao politraumatizado.
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