HUMANIZAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR O CUIDADO INTENSIVO

Autores/as

  • Maria Eduarda Abrantes da Silva UNIFSM
  • Francisca Simone Lopes da Silva Leite UNIFSM
  • Anne Caroline de Souza UNIFSM
  • Ocilma Barros de Quental UNIFSM

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21600

Palabras clave:

Acolhimento. Cuidado intensivo. Escuta ativa. Humanização. UTI.

Resumen

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente essencial para o atendimento de pacientes críticos, onde os cuidados médicos são altamente tecnológicos. No entanto, a humanização do atendimento, que busca atender não só as necessidades físicas, mas também as emocionais e psicológicas dos pacientes, é uma dimensão muitas vezes negligenciada. A humanização na UTI visa melhorar a experiência dos pacientes e suas famílias, promovendo um atendimento mais acolhedor e respeitoso. A implementação de práticas humanizadoras, como escuta ativa e comunicação eficaz, encontra desafios em um ambiente predominantemente focado na tecnologia e na cultura biomédica mecanicista. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar os desafios e as estratégias para melhorar a humanização no cuidado intensivo nas Unidades de Terapia Intensiva, destacando as boas práticas e as barreiras encontradas na implementação dessas estratégias. Metodologia: A pesquisa é realizada por meio de uma revisão narrativa da literatura, analisando artigos e estudos já publicados sobre o tema da humanização na UTI. A análise aborda tanto os aspectos positivos da implementação de práticas humanizadoras quanto as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde e pelas instituições de saúde para promover esse tipo de cuidado. Resultados e discussão: Este trabalho contribui para a identificação dos principais obstáculos à humanização na Unidade de Terapia Intensiva, como a sobrecarga dos profissionais e a predominância de uma abordagem tecnicista, além de apresentar estratégias que favorecem o diálogo, o acolhimento e o fortalecimento das relações entre equipe, pacientes e familiares. Conclusão: Conclui-se que a humanização na UTI exige ações integradas: mudança cultural que valorize a escuta, o acolhimento e a tomada de decisão compartilhada, e ajustes estruturais que reduzam a sobrecarga profissional e garantam recursos adequados. A implementação dessas estratégias melhora a experiência de pacientes e familiares e contribui para a qualidade do cuidado e o bem-estar da equipe.

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Biografía del autor/a

Maria Eduarda Abrantes da Silva, UNIFSM

Graduanda em Enfermagem pelo centro universitário Santa Maria-UNIFSM.

Francisca Simone Lopes da Silva Leite, UNIFSM

Doutoranda em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais-UFCG, Docente do Centro Universitário Santa Maria. 

Anne Caroline de Souza, UNIFSM

Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Especialista em Docência do Ensino Superior. Docente do Centro Universitário Santa Maria.

Ocilma Barros de Quental, UNIFSM

Doutora em Ciências da Saúde pelo Centro Universitário FMABC, Docente do Centro Universitário Santa Maria. (Orientadora). 

Publicado

2025-10-20

Cómo citar

Silva, M. E. A. da, Leite, F. S. L. da S., Souza, A. C. de, & Quental, O. B. de. (2025). HUMANIZAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR O CUIDADO INTENSIVO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 3173–3182. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21600