HUMANIZAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR O CUIDADO INTENSIVO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21600Palabras clave:
Acolhimento. Cuidado intensivo. Escuta ativa. Humanização. UTI.Resumen
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente essencial para o atendimento de pacientes críticos, onde os cuidados médicos são altamente tecnológicos. No entanto, a humanização do atendimento, que busca atender não só as necessidades físicas, mas também as emocionais e psicológicas dos pacientes, é uma dimensão muitas vezes negligenciada. A humanização na UTI visa melhorar a experiência dos pacientes e suas famílias, promovendo um atendimento mais acolhedor e respeitoso. A implementação de práticas humanizadoras, como escuta ativa e comunicação eficaz, encontra desafios em um ambiente predominantemente focado na tecnologia e na cultura biomédica mecanicista. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar os desafios e as estratégias para melhorar a humanização no cuidado intensivo nas Unidades de Terapia Intensiva, destacando as boas práticas e as barreiras encontradas na implementação dessas estratégias. Metodologia: A pesquisa é realizada por meio de uma revisão narrativa da literatura, analisando artigos e estudos já publicados sobre o tema da humanização na UTI. A análise aborda tanto os aspectos positivos da implementação de práticas humanizadoras quanto as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde e pelas instituições de saúde para promover esse tipo de cuidado. Resultados e discussão: Este trabalho contribui para a identificação dos principais obstáculos à humanização na Unidade de Terapia Intensiva, como a sobrecarga dos profissionais e a predominância de uma abordagem tecnicista, além de apresentar estratégias que favorecem o diálogo, o acolhimento e o fortalecimento das relações entre equipe, pacientes e familiares. Conclusão: Conclui-se que a humanização na UTI exige ações integradas: mudança cultural que valorize a escuta, o acolhimento e a tomada de decisão compartilhada, e ajustes estruturais que reduzam a sobrecarga profissional e garantam recursos adequados. A implementação dessas estratégias melhora a experiência de pacientes e familiares e contribui para a qualidade do cuidado e o bem-estar da equipe.
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