MANEJO CLÍNICO DA AMAMENTAÇÃO: ONDE O AMOR E A DOR SE CRUZAM

Autores/as

  • Milena Andrade Maciel Centro Universitário Santa Maria
  • Kayth Dayane Vieira da Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Cielly Batista Vieira da Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Ewerton Douglas Soares de Albuquerque Centro Universitário Santa Maria
  • Anne Caroline de Souza Centro Universitário Santa Maria
  • Ocilma Barros de Quental

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21581

Palabras clave:

Aleitamento materno. Enfermagem. Saúde da Mulher.

Resumen

Introdução: O aleitamento materno é reconhecido como o alimento ideal para o recém-nascido, fornecendo nutrientes e imunidade essenciais. Apesar dos benefícios amplamente documentados, a prática ainda enfrenta desafios, como dor, fissuras mamárias e mastite, que podem comprometer a continuidade da amamentação. Políticas públicas e a atuação da enfermagem são fundamentais para apoiar mães e prevenir complicações. Objetivo: Relatar a experiência pessoal da autora durante o período de amamentação, identificando dificuldades enfrentadas e analisando a atuação da equipe de enfermagem no manejo clínico da lactação. Relato: Durante o pós-parto, a autora vivenciou fissuras, ingurgitamento mamário e episódios de mastite, apesar de adoção de técnicas de pega adequadas. O suporte de enfermeiros, por meio de orientação sobre posicionamento, pega correta e manejo de complicações, foi determinante para a manutenção do aleitamento exclusivo até os seis meses, além de possibilitar a continuidade da amamentação até os dois anos de idade. O relato evidencia o impacto emocional e físico do processo, ressaltando a importância de informações claras e acompanhamento contínuo. Discussão: O sucesso da amamentação depende da combinação de conhecimento técnico, suporte emocional e educação em saúde. Intervenções da enfermagem, como a prevenção de fissuras, correção da pega, orientação sobre dieta materna e incentivo à participação familiar, contribuem para reduzir o desmame precoce e prevenir complicações. A atuação profissional fortalece a confiança materna, desmistifica crenças culturais equivocadas e garante cuidados seguros para mãe e bebê. Conclusão: A experiência evidencia que o aleitamento materno é um processo complexo, marcado por desafios físicos e emocionais. O suporte qualificado da enfermagem, aliado à participação familiar e políticas públicas, é essencial para promover uma amamentação segura, saudável e fortalecedora do vínculo mãe-bebê.

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Biografía del autor/a

Milena Andrade Maciel, Centro Universitário Santa Maria

Discente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Kayth Dayane Vieira da Silva, Centro Universitário Santa Maria

Discente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Cielly Batista Vieira da Silva, Centro Universitário Santa Maria

Discente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Ewerton Douglas Soares de Albuquerque, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeiro formado pelo Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Anne Caroline de Souza, Centro Universitário Santa Maria

Docente do Centro Universitário Santa Maria.

Ocilma Barros de Quental

Docente do Centro Universitário Santa Maria.

 

Publicado

2025-10-21

Cómo citar

Maciel, M. A., Silva, K. D. V. da, Silva, C. B. V. da, Albuquerque, E. D. S. de, Souza, A. C. de, & Quental, O. B. de. (2025). MANEJO CLÍNICO DA AMAMENTAÇÃO: ONDE O AMOR E A DOR SE CRUZAM. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 3303–3313. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21581