PARA ALÉM DO CUIDADO: O PAPEL DA PSICANÁLISE NA COMPREENSÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUA RELEVÂNCIA PARA A PRÁTICA PARENTAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21545Palabras clave:
Psicanálise. Parentalidade. Desenvolvimento infantil. PsicologiaResumen
O presente artigo justifica-se pela centralidade da psicanálise na compreensão dos processos psíquicos infantis e sua influência na qualidade da prática parental. O objetivo geral consiste em discutir a relevância do conhecimento sobre o desenvolvimento psicológico infantil, sob a perspectiva psicanalítica, para o exercício de uma parentalidade mais consciente, sensível e adaptativa. O estudo utiliza a revisão de literatura de caráter qualitativo e descritivo como metodologia, analisando obras clássicas e contemporâneas em psicanálise e desenvolvimento infantil. Como resultado, observa-se que as contribuições de Sigmund Freud, ao postular o sujeito do inconsciente e as fases psicossexuais, estabeleceram a infância como um período de intensa vida psíquica. Essa base teórica é complementada por Melanie Klein, que desvelou o mundo interno da criança e suas posições psíquicas, e por Donald W. Winnicott, que postula a função da Mãe Suficientemente Boa e a necessidade de um ambiente facilitador. Tais conceitos evidenciam que o cuidado parental transcende a satisfação das necessidades físicas, demandando a elaboração dos conflitos internos dos cuidadores e a capacidade de sustentação (holding) para a construção de um psiquismo saudável. Considera que o conhecimento psicanalítico é fundamental para subsidiar estratégias parentais que fortalecem vínculos seguros, promovem a educação não violenta e se alinham aos marcos legais vigentes, como a Lei nº 14.826/2024, que institui a parentalidade positiva como política de Estado.
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