IMPACTOS DOS DISTÚRBIOS DA TIREOIDE NO CONTROLE GLICÊMICO DE PACIENTES COM DIABETES TIPO 1
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21504Palabras clave:
Diabetes Mellitus Tipo 1. Doenças da Glândula Tireoide. Insulina.Resumen
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma condição autoimune caracterizada pela deficiência de insulina, frequentemente associada a outras doenças autoimunes, como os distúrbios tireoidianos. Estes, incluindo hipotireoidismo e hipertireoidismo, afetam 17-30% dos pacientes com DM1, influenciando diretamente o controle glicêmico e aumentando o risco de complicações metabólicas. Este estudo revisa a associação entre distúrbios tireoidianos e o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Este estudo é uma revisão integrativa, que adotou métodos de inclusão e exclusão, com sistematização de busca para aumentar a relevância da pesquisa, com os descritores: Diabetes Mellitus Tipo 1, Doenças da Glândula Tireoide, Controle Glicêmico, foi encontrado um total de 12 artigos. A alta prevalência de disfunções tireoidianas (17-30%) em pacientes com DM1, decorrente de mecanismos autoimunes compartilhados, impacta significativamente o manejo da glicemia. O hipotireoidismo aumenta a resistência insulínica e o risco de hipoglicemia, enquanto o hipertireoidismo eleva a glicólise, causando hiperglicemia e maior risco de cetoacidose. A triagem anual de hormônio estimulante da tireoide (TSH) é recomendada para mitigar complicações metabólicas, com reposição de levotiroxina melhorando a sensibilidade à insulina em 70-80% dos casos. No Brasil, onde o DM1 é prevalente e o controle glicêmico adequado é alcançado por menos de 13% dos pacientes, a vigilância tireoidiana é crucial. Estudos futuros devem focar em populações pediátricas e padronização de protocolos de triagem para otimizar o manejo do DM1.
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