PRÁTICAS ASSISTENCIAIS NO PRÉ-NATAL PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE MATERNO-INFANTIL E A PREVENÇÃO DE AGRAVOS

Resumen

Introdução: A saúde materno-infantil no Brasil tem recebido atenção constante, com a implementação de políticas como a Rede Cegonha, que visa melhorar o acesso e a qualidade do pré-natal, parto, puerpério e cuidados para mulheres e crianças. O pré-natal é essencial para a detecção precoce de riscos à saúde da gestante e do bebê, sendo um direito garantido pelo SUS. Objetivo: identificar práticas assistenciais no pré-natal para a promoção da saúde materno-infantil e a prevenção de agravos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, elaborada a partir da questão: Quais as práticas assistenciais no pré-natal para a promoção da saúde materno-infantil e a prevenção de agravos? A coleta de dados foi realizada de forma dupla, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio de buscas em fontes científicas específicas, como a Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: “assistência de enfermagem; saúde materno-infantil; cuidado pré-natal”. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2025. Os critérios de inclusão abrangeram artigos completos, disponíveis em português e inglês, publicados entre 2020 e 2025. Foram excluídos estudos duplicados, relatos de experiência, revisões, resumos de eventos e outros materiais que não se alinharam à questão norteadora e ao tema da pesquisa. Os descritores foram combinados usando o operador booleano AND. A coleta envolveu a leitura completa dos artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Após essa leitura, os dados extraídos foram organizados em quadros ou tabelas para facilitar a visualização e discutidos conforme a literatura. Resultados e discussão: As práticas assistenciais no pré-natal, centradas na enfermagem, envolvem cuidado integral, ações educativas, apoio emocional e detecção precoce de riscos, garantindo maior segurança à mãe e ao bebê. A regularidade das consultas, o vínculo de confiança e a atuação multiprofissional fortalecem a adesão ao cuidado e a prevenção de complicações. Com apoio de políticas públicas e tecnologias, essas práticas promovem saúde materno-infantil, embora ainda enfrentem desafios estruturais e sociais. CONCLUSÃO: A enfermagem no pré-natal é essencial para promover a saúde materno-infantil e prevenir agravos, unindo cuidado clínico, educativo, emocional e multiprofissional com foco na integralidade, humanização e equidade.