BAIXA ADESÃO DA POPULAÇÃO MASCULINA À ATENÇÃO BÁSICA: FATORES DETERMINANTES E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Autores/as

  • Ellen Maria Alencar da Silva UNIFSM
  • Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa UNIFSM
  • Macerlane de Lira Silva UNIFSM
  • Maria Raquel Antunes Casimiro UNIFSM
  • Anne Caroline de Souza UNIFSM
  • Geane Silva Oliveira UNIFSM

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21355

Palabras clave:

Assistência and Homem. Saúde do homem. Atenção Básica.

Resumen

INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), busca reduzir as taxas de morbidade e mortalidade na população masculina, por meios de campanhas e buscas ativas, no entanto, existem desafios constantes que atrapalham essa política, como a fragilidade de recursos destinadas a essa política e a adesão dos homens a procurarem os serviços de saúde.OBJETIVO: Identificar os fatores que contribuem para a baixa adesão da população masculina na Atenção básica e quais estratégias podem ser adotadas para reverter essa situação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Cuja coleta ocorreu nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS, Scientific Electronic Library Online (SciELO). A revisão contou com os descritores em ciências da saúde (Decs): Assistência and  Homem; Atenção Básica; Saúde do homem; sendo escrita com base na pergunta norteadora: “Quais fatores contribuem para a baixa adesão da população masculina à Atenção Básica?". O estudo teve como adoção para a realização da escrita critérios de inclusão e exclusão, no qual se buscou artigos publicados entre os anos de 2020 a 2025, correspondente à língua vernácula brasileira e disponíveis de forma gratuita. RESULTADOS: Os desencontros dos homens com os serviços de atenção básica de saúde correlacionam com diversos fatores, entre eles se encontram a barreira cultural sobre a masculinidade e a dedicação ao trabalho para manter o sustento familiar. Os estudos analisados demonstram que os homens procuram os serviços de saúde de forma tardia, priorizando atendimentos de urgência em vez da atenção básica. Barreiras culturais, sociais e estruturais contribuem para o silenciamento das emoções, a resistência ao autocuidado e o agravamento de doenças, reforçando a necessidade de políticas públicas que incentivem a prevenção e a promoção da saúde masculina. CONCLUSÃO: Durante a realização da leitura dos artigos, pode-se observar diversos contextos que criam uma barreira entre a população masculina e a rede de atenção básica de saúde. A barreira cultural imposta aos homens é a principal causa de distanciamento com os serviços de saúde, pois eles consideram um ato de vulnerabilidade se preocupar com a saúde e bem-estar.

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Biografía del autor/a

Ellen Maria Alencar da Silva, UNIFSM

Acadêmica em Enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM), Cajazeiras - Paraíba.

Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa, UNIFSM

Dra. Graduada em Enfermagem – FAZER. Licenciada em Enfermagem – UFPB. Especialista em Auditoria em Serviços de Saúde- FACISA. Mestre em enfermagem – UFPB. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC – FMABC. Docente do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Macerlane de Lira Silva, UNIFSM

Mestre em Saúde Coletiva (UNISANTOS). Docente do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Maria Raquel Antunes Casimiro, UNIFSM

Coorientadora do trabalho. Docente do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM). Doutoranda em Gestão de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Anne Caroline de Souza, UNIFSM

Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em Docência do Ensino Superior. Docente do Centro Universitário Santa Maria.

Geane Silva Oliveira, UNIFSM

Mestre em Enfermagem pela UFPB. Docente do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM).

Publicado

2025-10-07

Cómo citar

Silva, E. M. A. da, Feitosa, A. do N. A., Silva, M. de L., Casimiro, M. R. A., Souza, A. C. de, & Oliveira, G. S. (2025). BAIXA ADESÃO DA POPULAÇÃO MASCULINA À ATENÇÃO BÁSICA: FATORES DETERMINANTES E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 964–973. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21355