TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL PÓS-PANDEMIA: EVIDÊNCIAS, EQUIDADE E COMPETÊNCIAS DOCENTES PARA UMA INTEGRAÇÃO CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21335Palabras clave:
Educação Digital. Formação Docente. Inclusão Digital. Metodologias Ativas. Tecnologias Educacionais.Resumen
O avanço das tecnologias digitais e sua inserção no ambiente escolar configuram-se como fenômeno multifacetado, permeado por tensões entre potencialidades pedagógicas e condicionantes sociotécnicos. Ainda que políticas públicas e diretrizes internacionais enfatizem a necessidade de integração crítica desses recursos, persistem desafios que limitam seu alcance, sobretudo em contextos marcados por desigualdades estruturais e carência de infraestrutura. A investigação partiu do problema de compreender como docentes da Educação Básica percebem, utilizam e ressignificam as tecnologias digitais em suas práticas, frente às demandas do ensino híbrido e às transformações impostas pela pandemia. Justifica-se pela urgência em alinhar inovações tecnológicas a modelos pedagógicos que assegurem inclusão e qualidade educacional. Fundamentado em Selwyn (2021), Moran (2018), Kenski (2012) e UNESCO (2023), o estudo adotou abordagem qualitativa, com entrevistas realizadas com dois professores, um do Ensino Fundamental I e outro do Ensino Médio/EJA, analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Os resultados evidenciam tanto expectativas e aprendizagens decorrentes do uso das tecnologias quanto resistências relacionadas à falta de formação continuada, sobrecarga de trabalho e apoio institucional insuficiente. Conclui-se pela necessidade de políticas de formação docente e inclusão digital que articulem dimensões pedagógicas, sociotécnicas e éticas, reconhecendo a centralidade do professor na mediação crítica do processo educativo.
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