INTEGRAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PRÉ-NATAL: IMPACTOS NA ASSISTÊNCIA E EXPERIÊNCIA DA GESTANTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21221Palabras clave:
Fisioterapia. pré-natal. Gestação. Saúde materna. Equipe multiprofissional.Resumen
Este estudo apresenta uma revisão integrativa da literatura sobre a integração do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de pré-natal, destacando seus impactos na assistência gestacional e na experiência da gestante. A gestação é um período marcado por transformações físicas, emocionais e sociais, exigindo um cuidado integral e humanizado, que garantam o bem-estar e a segurança da mulher e do bebê. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 295 mil mulheres morreram em decorrência de complicações relacionadas à gestação e ao parto em 2017, sendo a maioria em países de baixa e média renda (WHO, 2019). No Brasil, a taxa de mortalidade materna foi estimada em 57,9 por 100 mil nascidos vivos em 2021 (DASIS/SVS/MS). A integração do fisioterapeuta nesse processo tem se mostrado eficaz na prevenção e manejo de disfunções musculoesqueléticas, no preparo para o parto e na promoção do bem-estar materno. A presente revisão integrativa objetivou reunir evidências científicas publicadas entre 2019 e 2025 sobre a atuação fisioterapêutica no pré-natal. Foram analisados 18 artigos das principais bases de dados. Os resultados apontam que a presença do fisioterapeuta contribui para a redução de dores lombares e pélvicas, melhora da função respiratória, fortalecimento do assoalho pélvico, redução do medo do parto e promoção de maior satisfação da gestante com o cuidado recebido. Apesar dos benefícios identificados, ainda há lacunas quanto ao número reduzido de pesquisas nacionais, à heterogeneidade dos protocolos de intervenção e à escassez de estudos longitudinais. Conclui-se que a integração desse profissional é fundamental para o fortalecimento da assistência multiprofissional, garantindo uma abordagem mais completa e humanizada no pré-natal. Recomenda-se a realização de novos estudos clínicos e multicêntricos, a fim de subsidiar políticas públicas mais equitativas para a saúde materna.
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