O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO NA SAÚDE MENTAL: EVIDÊNCIAS RECENTES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20995Palabras clave:
Alimentação. Saúde Mental. Padrões Dietéticos.Resumen
A relação entre alimentação e saúde mental tem sido alvo de crescente atenção científica, refletindo a complexidade das interações entre dieta, processos neurobiológicos e bem-estar psicológico. Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar as evidências recentes sobre o impacto de padrões alimentares e nutrientes específicos na prevenção e manejo de transtornos psiquiátricos em adultos. Foram incluídos 15 estudos publicados entre 2015 e 2025, abrangendo ensaios clínicos, estudos observacionais e revisões sistemáticas. Os achados indicam que dietas equilibradas, como a mediterrânea, e padrões alimentares ricos em alimentos de origem vegetal, ácidos graxos poli-insaturados, vitaminas do complexo B e compostos bioativos estão associadas à redução de sintomas depressivos e ansiosos, além de promoverem bem-estar psicológico. Em contrapartida, padrões alimentares ocidentais, caracterizados por elevado consumo de ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas, apresentam associação com maior risco de transtornos mentais. Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes envolvem modulação da inflamação sistêmica, estresse oxidativo, neurotransmissão e eixo intestino-cérebro. Conclui-se que a alimentação constitui um componente estratégico na promoção da saúde mental, reforçando a necessidade de intervenções nutricionais integradas a políticas de saúde e práticas clínicas multidisciplinares.
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