ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA EVOLUÇÃO DOS CASOS DE MENINGITE NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2016 A 2020 EM CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES

Autores/as

  • Sanna Castro Tavares Universidade Estadual de Roraima
  • Samara Andréa da Costa Fonseca UFAM
  • Iris Leite Gomes FAMESC BJI
  • Lívia Saraiva Carriconde UFPEL.
  • Clara Cecília Rodrigues Mendes UNIRV
  • Karla Khalil Menezes de Miranda UnirG
  • Verena Pamponet Magalhães FAMESC BJI.
  • Carolina Takematsu FASM
  • Kevyn Felipe Mendes Universidad Internacional Tres Fronteras
  • Marcos Arturo Ferreira Aguero Universidad Nacional de Asuncion

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i8.1987

Palabras clave:

Meningite. Saúde pública.

Resumen

Introdução: A meningite é uma inflamação que acomete as membranas do encéfalo tornando-se uma doença de grande morbidade e mortalidade. Ademais, a faixa etária mais acometida pela doença é a de crianças em idade escolar. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de meningite, notificados e confirmados, entre as crianças de 0 a 12 anos e dos pré-adolescentes de 12 a 14 anos do estado de São Paulo, no período de 2016 a 2020, incluindo sexo e evolução, além de comparar os grupos etários analisados. Metodologia: Esse artigo refere-se a um estudo epidemiológico de caráter observacional, transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e de prevalência, realizado através do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). Resultados: Foram analisados 15.332 casos de meningite. Logo, observou-se uma prevalência no ano de 2018, com 4.234 casos. Além disso, notou-se que a Meningite esteve mais presente na faixa etária de 1 a 4 anos e em indivíduos do sexo masculino. Ademais, foi observado que a taxa de altas foi de 96,39% enquanto as taxas de óbito foram em apenas 2,9% dos casos estudados. Discussão: Observou-se que a meningite foi frequente em indivíduos na faixa etária de 1 a 4 anos, devido a baixa imunidade dessa população. No entanto, notou-se que a maior parte dos agentes etiológicos da meningite pode ser evitada por meio da vacinação. Além disso, analisou-se que os indivíduos do sexo masculino representaram a maior porcentagem de mortalidade, sendo 56,4%. Em contrapartida, houve uma alta taxa de liberação hospitalar, representada por 96, 39% dos casos no período avaliado. Conclusão: A meningite é uma enfermidade que persiste na população de crianças e adolescentes no Estado de São Paulo, ocasionando uma diminuição na qualidade de vida, morbidade e a morte, em 2,9% dos casos no período apresentado. Portanto, é fundamental que medidas profiláticas sejam incentivadas por parte das esferas governamentais em saúde e praticadas pela comunidade. Além disso, é necessário que se mantenha a notificação compulsória dessa doença por meio de atualizações epidemiológicas feitas de forma eficiente.

Biografía del autor/a

Sanna Castro Tavares, Universidade Estadual de Roraima

Discente em Medicina – Universidade Estadual de Roraima (UERR). E-mail: sannactavares@gmail.com

 

Samara Andréa da Costa Fonseca, UFAM

Discente em Medicina – UFAM. E-mail: samaradacostafonseca@gmail.com

Iris Leite Gomes, FAMESC BJI

Discente em Medicina – FAMESC BJI. E-mail: irisgomes15.ig@gmail.com

Lívia Saraiva Carriconde, UFPEL.

Discente em Medicina – UFPEL. E-mail: carriconde.livia@gmail.com

Clara Cecília Rodrigues Mendes, UNIRV

Discente em Medicina – UNIRV. E-mail: claracecilia2311@gmail.com

 

Karla Khalil Menezes de Miranda, UnirG

Discente em Medicina – UnirG. E-mail: karlakhalil23@gmail.com

Verena Pamponet Magalhães, FAMESC BJI.

Discente em Medicina – FAMESC BJI. E-mail: verena_pamponet@hotmail.com

Carolina Takematsu, FASM

Discente em Medicina – FASM. E-mail: ctakematsuoficial@gmail.com

Kevyn Felipe Mendes, Universidad Internacional Tres Fronteras

 

Discente em Medicina -  Universidad Internacional Tres Fronteras. E-mail: kevynmedicina@gmail.com

 

Marcos Arturo Ferreira Aguero, Universidad Nacional de Asuncion

Professor Doutor – Universidad Nacional de Asuncion. E-mail: ingeniero.ferreira1@gmail.com

Publicado

2021-08-31

Cómo citar

Tavares, S. C. ., Fonseca, S. A. da C. ., Gomes, I. L. ., Carriconde, L. S. ., Mendes, C. C. R. ., Miranda, K. K. M. de ., … Aguero, M. A. F. . (2021). ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA EVOLUÇÃO DOS CASOS DE MENINGITE NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2016 A 2020 EM CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(8), 602–613. https://doi.org/10.51891/rease.v7i8.1987