PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES OPERATÓRIAS

Resumen

Introdução: atualmente, mesmo com os avanços tecnológicos, as infecções hospitalares continuam a ser uma das principais causas de morte entre pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. A enfermagem, por ser uma categoria com o maior número de profissionais e responsável pela maioria dos cuidados prestados aos pacientes, desempenha um papel fundamental no controle dessas infecções hospitalares. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, na qual foi norteada a partir da pergunta: “quais as condutas do enfermeiro na prevenção de infecções operatórias?”. A busca bibliográfica foi realizada utilizando a BVS por meio das bases LILACS, MEDLINE  e BDENF. Os termos de pesquisa utilizados foram os descritores registrados nos DeCS: “Assistência De Enfermagem”, “ Infecção Do Sítio Operatório" e " Controle De Infecções", combinados com o operador booleano "AND". Os critérios de inclusão para seleção dos estudos incluíram textos completos nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados nos últimos cinco anos e disponíveis online. Monografias, teses e trabalhos que não atendam aos objetivos foram excluídos. Após a busca e identificação dos artigos, seus resumos foram analisados e os dados organizados em quadros para discussão. Resultados e discussão: O enfermeiro desempenha um papel essencial na prevenção de infecções em ambiente cirúrgico, garantindo a segurança do paciente por meio da adoção de protocolos, supervisão da equipe e promoção de práticas humanizadas. A implementação de treinamentos contínuos e a educação permanente são fundamentais para minimizar riscos e garantir a adesão às melhores práticas assistenciais. Além disso, a correta paramentação, a antissepsia das mãos e a comunicação eficaz entre a equipe afetada para a redução de complicações. Conclusão: As medidas de biossegurança são essenciais para prevenir infecções cirúrgicas, com o enfermeiro atuando na vigilância e monitoramento. A educação contínua da equipe e a conscientização dos pacientes fortalece essas práticas, tornando o compromisso coletivo fundamental para a segurança e qualidade do cuidado.