IMPLEMENTAÇÃO DO USO DE TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE CÂNCER DO COLO UTERINO: BUSCA ATIVA ATRAVÉS DO APLICATIVO DE MENSAGENS INSTANTÂNEAS WHATSAPP®
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17074Palabras clave:
Atenção Primária à Saúde. Tecnologia da Informação. Teste de Papanicolaou. Neoplasias do Colo do Útero. Programas de Rastreamento. Saúde da Mulher.Resumen
O câncer de colo uterino representa uma das principais causas de mortalidade entre mulheres no Brasil, especialmente em regiões com baixa adesão aos programas de rastreamento preventivo. No Brasil, estima-se que mais de 17 mil novos casos da doença sejam diagnosticados a cada ano. Em Minas Gerais (MG) e no município de Passos, onde a cobertura do exame citopatológico do colo do útero (Papanicolaou) ainda está abaixo do ideal, desafios relacionados à acessibilidade e à adesão das mulheres ao exame preventivo são frequentes. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de implementação do uso de tecnologias de comunicação, especificamente o WhatsApp®, na prevenção do câncer de colo uterino na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Novo Horizonte, em Passos/MG. O trabalho baseia-se em um relato de experiência da equipe de saúde da ESF Novo Horizonte, focado na implementação da ferramenta WhatsApp® para a busca ativa de mulheres com idades entre 25 e 64 anos, público-alvo do rastreamento do câncer de colo uterino. A experiência incluiu o envio de mensagens para agendamento e lembretes sobre o exame, além de fornecer orientações sobre a importância da prevenção. A avaliação da intervenção se deu através da análise da taxa de adesão ao agendamento do exame preventivo através do WhatsApp®, seguido do comparecimento para realização. A proposta de implementação do uso de tecnologias de comunicação para prevenção do câncer do colo uterino através da busca ativa por meio do aplicativo WhatsApp® não se mostrou efetiva no contexto desta unidade de saúde. Apesar de um início promissor, houve uma queda significativa do comprometimento nas semanas seguintes. Concluiu-se que o uso do WhatsApp® como ferramenta de busca ativa não foi efetivo para essa equipe em específico.
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