ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR SEPSE NA REGIÃO SUL DO BRASIL ENTRE 2018 E 2023: TENDÊNCIAS E IMPACTOS CLÍNICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.17026Palabras clave:
Sepse. Mortalidade hospitalar. Epidemiologia. Saúde pública.Resumen
Introdução: A sepse é uma síndrome grave e prevalente, caracterizada por uma resposta desregulada do organismo à infecção, gerando alta mortalidade. Sua carga para os sistemas de saúde é significativa, especialmente em países de baixa e média renda, e sua incidência é crescente. Objetivo: Analisar a incidência de internações por sepse, características demográficas e evolução temporal dos óbitos e taxas de mortalidade hospitalar na região sul do Brasil, contribuindo para aprimorar políticas públicas de saúde. Metodologia: Estudo descritivo quantitativo retrospectivo, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), incluindo internações por sepse entre 2018 e 2023. Variáveis analisadas incluem sexo, idade, raça, tempo de internação e taxa de mortalidade. Foram excluídos registros incompletos e de outras regiões. Dados foram tabulados e analisados no Microsoft Excel®. Resultados: Foram registradas 137.790 internações, com predominância de pacientes do sexo masculino e faixa etária de 70 a 79 anos. O Rio Grande do Sul apresentou maior prevalência de casos, seguido pelo Paraná e Santa Catarina. A taxa de mortalidade hospitalar mostrou tendência de redução com melhorias no manejo da sepse. Conclusão: Houve uma elevada prevalência de sepse entre idosos e homens, com redução gradual nos tempos de internação e mortalidade ao longo dos anos. Esses dados reforçam a importância de intervenções precoces e do desenvolvimento de políticas eficazes para o manejo da sepse.
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