ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16667Palabras clave:
pré-eclâmpsia; eclâmpsia; doenças hipertensivas, enfermagem.Resumen
Introdução: A pré-eclâmpsia é definida como uma síndrome hipertensiva, desenvolvida a partir da 20° semana de gestação e caracterizada pela PA ≥ a 140x90 mmHg, presença de proteinúria em urina de 24 horas com ou sem edema. É de extrema importância que a gestante faça o acompanhamento com a equipe multiprofissional, afim de tratar e minimizar os riscos tanto para a saúde da gestante como do bebê, pois a pré-eclâmpsia, além de induzir o parto prematuro, pode trazer inúmeras consequências, até mesmo levar a uma eclâmpsia e síndrome de HELLP que são as formas mais graves com um risco elevado de morte materna. Objetivo: conhecer na literatura a assistência de enfermagem no controle da pré – eclâmpsia e eclampsia. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura baseada na seguinte questão norteadora: qual a assistência de enfermagem no controle da pré-eclâmpsia e eclâmpsia? A coleta dos dados aconteceu entre os meses de julho a agosto de 2024, através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e PubMed. Fez uso dos descritores em ciências da saúde (Decs): pré-eclâmpsia, eclâmpsia, doenças hipertensivas e papel da enfermagem nas síndromes hipertensivas. Para os critérios de inclusão foram adotados: artigos publicados nos últimos 5 anos (2019 a 2024), artigos completos disponíveis em português e inglês de forma gratuita, que abordaram a temática. Foram excluídos os artigos que estiveram duplicados, artigos em espanhol, monografias, artigos incompletos, dissertações, revistas, teses, relatos de experiência e aqueles que fugiram da temática. Os dados foram tratados de forma qualitativa e confrontados com a literatura. Resultados e discussão: a assistência de enfermagem é fundamental, exigi conhecimento científico e técnico para avaliar e controlar a condição, além das taxas de morbimortalidade. Os enfermeiros devem monitorar regularmente os sinais específicos da pré-eclâmpsia e eclâmpsia na gestante e a frequência cardíaca fetal, garantindo a estabilidade de ambos. Além disso, o sulfato de magnésio é recomendado para o tratamento, especialmente em casos de pressão arterial difícil de controlar. A assistência deve incluir também o cuidado psicológico das gestantes, personalizando o atendimento para fortalecer o vínculo entre o profissional de saúde e o paciente. Conclusão: a pré-eclâmpsia é uma grave complicação gestacional que pode afetar mãe e feto. Em suma, uma assistência minuciosa e humanizada é crucial para gerenciar a pré-eclâmpsia e suas complicações.
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