TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CATARATA CONGÊNITA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: DESAFIOS OFTALMOLÓGICOS E NEUROLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.16144Palabras clave:
Oftalmologista, Neurologista, Cirurgia ocular, Lente intraocular e Intervenção precoce.Resumen
Introdução: O tratamento cirúrgico da catarata congênita em crianças com síndrome de Down apresenta desafios únicos, considerando não apenas as questões oftalmológicas, mas também as neurológicas. Essas crianças frequentemente enfrentam dificuldades de desenvolvimento e problemas de saúde concomitantes, que podem impactar a eficácia da cirurgia e a recuperação pós-operatória. A catarata, quando não tratada, pode levar a déficits visuais significativos, afetando o desenvolvimento cognitivo e social. O entendimento dos aspectos clínicos e comportamentais relacionados a essa condição é essencial para um manejo eficaz. Objetivo: Explorar os desafios oftalmológicos e neurológicos envolvidos no tratamento cirúrgico da catarata congênita em crianças com síndrome de Down, ressaltando a importância de um enfoque multidisciplinar. Metodologia: A pesquisa foi realizada utilizando o checklist PRISMA, com artigos publicados nos últimos dez anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores: Oftalmologista, Neurologista, Cirurgia ocular, Lente intraocular e Intervenção precoce. Os critérios de inclusão foram: estudos que abordaram a catarata congênita em crianças com síndrome de Down, artigos revisados por pares e publicações em inglês ou português. Os critérios de exclusão foram: estudos com foco em adultos, publicações que não envolviam cirurgia e artigos com amostras muito pequenas. Resultados: Os principais tópicos encontrados incluíram a alta prevalência de catarata em crianças com síndrome de Down e as complicações oftalmológicas que podem surgir, como o estrabismo. Além disso, evidenciou-se a necessidade de intervenções precoces para evitar danos ao desenvolvimento visual. Desafios neurológicos, como dificuldades de aprendizado e questões comportamentais, foram frequentemente mencionados como fatores complicadores na recuperação pós-cirúrgica. Conclusão: A catarata congênita em crianças com síndrome de Down requer um cuidado especial que considere tanto as questões oftalmológicas quanto as neurológicas. O tratamento deve ser individualizado, envolvendo uma equipe multidisciplinar, para maximizar os resultados e promover uma melhor qualidade de vida para essas crianças, muitas vezes, com a presença predominante de mulheres em estudos clínicos.
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