TERAPIAS NÃO FARMACOLÓGICAS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores/as

  • Marcela Barbosa Pereira Coeli Centro Universitário Governador Ozanam Coelho
  • Luiza Gonçalves Balestrini Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Larissa Gazola Lucarelli Universidade Presidente Tancredo de Almeida Neves
  • Caroline Lourdes Esteves Mesquita Universidade de Uberaba

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.16098

Palabras clave:

Demência. Terapias não farmacológicas. Qualidade de vida.

Resumen

Introdução: A demência é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, comprometendo funções cognitivas e independência funcional. Embora os tratamentos farmacológicos sejam amplamente utilizados, as terapias não farmacológicas têm ganhado atenção por seus benefícios complementares na melhoria da qualidade de vida dos pacientes e no manejo de sintomas comportamentais e psicológicos. Objetivo: O objetivo desta revisão integrativa foi analisar as evidências científicas sobre o impacto das terapias não farmacológicas na qualidade de vida e nos sintomas comportamentais e cognitivos de pacientes com demência. Metodologia: A revisão foi conduzida a partir de uma busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Cochrane e Lilacs, englobando estudos publicados entre 2010 e 2023. Foram incluídos ensaios clínicos, estudos de coorte e revisões sistemáticas que investigaram intervenções não farmacológicas, como musicoterapia, terapia ocupacional, estimulação cognitiva, exercício físico, e terapias de reminiscência em pacientes com demência. A análise foi feita com base em uma síntese narrativa dos resultados. Resultados e Discussão: Foram selecionados 28 estudos, que demonstraram que terapias não farmacológicas, como a estimulação cognitiva e a musicoterapia, contribuíram para a melhora da memória, da atenção e da função executiva em pacientes com demência leve a moderada. Além disso, intervenções como exercício físico e terapia ocupacional apresentaram benefícios na mobilidade e nas habilidades funcionais. Também houve uma redução significativa nos sintomas de agitação, ansiedade e depressão. Essas terapias, em conjunto com tratamentos convencionais, podem proporcionar um manejo mais holístico da demência, ajudando a mitigar o declínio cognitivo e melhorar o bem-estar emocional. Conclusão: As terapias não farmacológicas desempenham um papel essencial no tratamento de pacientes com demência, oferecendo uma abordagem complementar que melhora a qualidade de vida e alivia sintomas comportamentais e psicológicos. A integração dessas intervenções nos cuidados de rotina deve ser incentivada por profissionais de saúde para promover um manejo mais eficaz e humanizado da doença.

Publicado

2024-10-09

Cómo citar

Coeli, M. B. P., Balestrini, L. G., Lucarelli, L. G., & Mesquita, C. L. E. (2024). TERAPIAS NÃO FARMACOLÓGICAS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(01), 17. https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.16098