ABORDAGENS INOVADORAS NA REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR SEPSIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.15983Palabras clave:
Sepse. Biomarcadores. imunomodulação.Resumen
Introdução: A sepse é uma resposta desregulada do organismo a uma infecção, levando a falência de múltiplos órgãos e, muitas vezes, à morte. Apesar dos avanços médicos, a sepse continua sendo uma das principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva (UTI) em todo o mundo. Nos últimos anos, novas abordagens terapêuticas e diagnósticas têm sido propostas para reduzir a mortalidade por sepse, incluindo o uso de biomarcadores, terapias imunomoduladoras e estratégias de cuidados precoces. Objetivo: Esta revisão integrativa tem como objetivo analisar as abordagens inovadoras mais recentes para a redução da mortalidade por sepse, com foco em avanços terapêuticos e intervenções clínicas precoces. Metodologia: Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, considerando estudos publicados entre 2015 e 2023. Foram incluídos ensaios clínicos, revisões sistemáticas e estudos de coorte que analisaram novas intervenções para a redução da mortalidade por sepse. Após triagem, 29 estudos que abordaram terapias inovadoras, incluindo o uso de biomarcadores, imunomodulação, ressuscitação precoce e controle de fonte, foram selecionados para análise. Resultados e Discussão: Os estudos revisados apontam para a eficácia de intervenções precoces, como a ressuscitação guiada por biomarcadores, na redução da mortalidade por sepse. A utilização de biomarcadores, como a procalcitonina e a proteína C reativa, mostrou-se útil para o diagnóstico precoce e o monitoramento da gravidade da sepse, possibilitando intervenções mais rápidas e precisas. Além disso, a imunomodulação, incluindo o uso de inibidores de citocinas e tratamentos com imunoglobulinas, revelou-se promissora na redução da resposta inflamatória exacerbada. Terapias voltadas para o controle de fonte, como o uso de antimicrobianos de amplo espectro e intervenções cirúrgicas precoces, também contribuíram para a melhora dos desfechos clínicos. No entanto, a variabilidade nos resultados de ensaios clínicos ressalta a necessidade de mais estudos para padronizar essas abordagens e avaliar sua eficácia a longo prazo. Conclusão: Abordagens inovadoras, como o uso de biomarcadores para diagnóstico precoce, terapias imunomoduladoras e intervenções precoces, têm o potencial de reduzir significativamente a mortalidade por sepse. Embora os resultados sejam promissores, a heterogeneidade das respostas entre os pacientes indica a necessidade de individualização dos tratamentos e de mais pesquisas para validar essas intervenções em larga escala.
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