IMPACTO DA CIRURGIA PLÁSTICA RECONSTRUTIVA EM PACIENTES COM SEQUELAS DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: PERSPECTIVA DERMATOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15973Palabras clave:
LES. Qualidade de vida. Saúde mental.Resumen
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune que provoca inflamação crônica, afetando múltiplos órgãos e frequentemente resultando em sequelas dermatológicas significativas, como lesões cutâneas, cicatrizes e alterações pigmentares. Essas sequelas não apenas comprometem a estética, mas também têm um impacto psicológico profundo na qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia plástica reconstrutiva emergiu como uma intervenção potencialmente transformadora, promovendo a restauração da função e da aparência da pele. Embora haja uma crescente aceitação dessas intervenções, ainda existem lacunas no entendimento sobre os efeitos reais da cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com LES, especialmente sob a perspectiva dermatológica. Objetivo: Analisar o impacto da cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com sequelas de lúpus eritematoso sistêmico, abordando aspectos clínicos, psicológicos e sociais, bem como as melhores práticas e resultados associados. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, realizando buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando cinco descritores: "lúpus eritematoso sistêmico", "cirurgia plástica", "reconstrução", "sequelas" e "dermatologia". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos dez anos, estudos focados em cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com LES e pesquisas com avaliação de resultados clínicos. Os critérios de exclusão compreenderam: artigos não revisados por pares, estudos que não tratavam diretamente do LES e revisões ou comentários que não apresentavam dados originais. Resultados: Os resultados indicaram que a cirurgia plástica reconstrutiva proporcionou melhorias significativas na aparência estética, na autoestima e na qualidade de vida dos pacientes. Estudos revelaram que intervenções como enxertos de pele e técnicas de fechamento cirúrgico melhoraram as cicatrizes e as lesões, com um baixo índice de complicações. Além disso, a recuperação emocional dos pacientes foi frequentemente associada à normalização da imagem corporal, demonstrando a importância do tratamento cirúrgico no contexto dermatológico do LES. Conclusão: A cirurgia plástica reconstrutiva demonstrou ser uma alternativa eficaz para a recuperação estética e funcional em pacientes com sequelas de lúpus eritematoso sistêmico. Os achados ressaltaram não apenas os benefícios clínicos, mas também o impacto positivo na saúde mental e na qualidade de vida, enfatizando a relevância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento desses pacientes.
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