IMPACTO DAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS UROLÓGICAS NO MANEJO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO PÓS-PARTO: PERSPECTIVA OBSTÉTRICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15933Palabras clave:
Incontinência urinária. Cirurgia urológica. Pós-parto. Mulheres e obstetrícia.Resumen
Introdução: A incontinência urinária em mulheres no pós-parto é uma condição frequentemente subdiagnosticada e pode impactar significativamente a qualidade de vida. Diversos fatores obstétricos, como partos vaginais e traumas perineais, estão associados ao desenvolvimento dessa condição. Intervenções cirúrgicas urológicas têm sido propostas como uma alternativa para o manejo da incontinência urinária, apresentando diferentes abordagens que visam restaurar a função do trato urinário e melhorar a saúde mental das mulheres afetadas. No entanto, a escolha da intervenção adequada requer uma análise cuidadosa das implicações a longo prazo e dos riscos envolvidos. Objetivo: Analisar o impacto das intervenções cirúrgicas urológicas no manejo da incontinência urinária em mulheres no pós-parto, sob a perspectiva obstétrica. Metodologia: Utilizando o checklist PRISMA, foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "incontinência urinária", "cirurgia urológica", "pós-parto", "mulheres" e "obstetrícia". A seleção dos estudos considerou critérios de inclusão como: artigos publicados nos últimos dez anos, estudos focando especificamente em mulheres no pós-parto e intervenções cirúrgicas. Foram excluídos trabalhos que não abordavam diretamente a incontinência urinária, revisões sistemáticas e artigos que não apresentavam dados originais. Resultados: Os resultados indicaram que as intervenções cirúrgicas, como a colocação de malhas e a suspensão da uretra, mostraram-se eficazes na redução dos sintomas de incontinência urinária, melhorando a qualidade de vida das pacientes. No entanto, alguns estudos apontaram para complicações potenciais, como dor pélvica e necessidade de reintervenção. A análise revelou a importância de uma abordagem multidisciplinar e a necessidade de acompanhamento contínuo. Conclusão: As intervenções cirúrgicas urológicas podem ser uma opção viável para o manejo da incontinência urinária em mulheres no pós-parto, com benefícios significativos, mas também com riscos que devem ser considerados. A pesquisa sugere que, embora as cirurgias possam melhorar a condição, é fundamental a realização de estudos adicionais para avaliar a segurança e eficácia a longo prazo, bem como estratégias para otimizar o atendimento obstétrico e urológico.
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