TRATAMENTO CIRÚRGICO DA HEMANGIOMA INFANTIL: ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES ENTRE DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA E CIRURGIA PLÁSTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15899Palabras clave:
Tumores vasculares. Neoplasias vasculares. Proliferação vascular. Laser e Medicamentos sistêmicos.Resumen
Introdução: O hemangioma infantil é uma lesão vascular benigna que se apresenta frequentemente na infância, afetando aproximadamente 5-10% dos recém-nascidos. Caracterizado por um crescimento rápido durante os primeiros meses de vida, esse tipo de hemangioma pode gerar preocupações estéticas e funcionais, especialmente quando localizado em áreas sensíveis como o rosto e o pescoço. A abordagem ao tratamento desses hemangiomas tem se mostrado multifacetada, envolvendo a colaboração entre dermatologistas pediátricos e cirurgiões plásticos, uma vez que a complexidade de cada caso exige uma avaliação holística e intervenções personalizadas. O tratamento cirúrgico, embora seja uma opção menos comum devido ao potencial de resolução espontânea dos hemangiomas, pode ser necessário em situações de comprometimento funcional ou estético significativo. Objetivo: Avaliar as abordagens cirúrgicas no tratamento de hemangiomas infantis, enfatizando a colaboração interdisciplinar entre dermatologia pediátrica e cirurgia plástica. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram aplicados cinco descritores: Tumores vasculares, Neoplasias vasculares, Proliferação vascular, Laser e Medicamentos sistêmicos. Incluiu-se estudos publicados nos últimos 10 anos que abordaram intervenções cirúrgicas em hemangiomas. Os critérios de inclusão foram: artigos revisados por pares, estudos focados em pacientes pediátricos e que apresentavam resultados de intervenções cirúrgicas. Excluiu-se artigos duplicados, publicações em outros idiomas que não o português ou inglês e estudos que não apresentavam dados clínicos relevantes. Resultados: Os resultados indicaram que a abordagem cirúrgica é reservada para casos selecionados, onde os hemangiomas causam comprometimento funcional, como dificuldades respiratórias ou visão, ou estéticas significativas. A colaboração entre dermatologistas e cirurgiões plásticos foi destacada como crucial para um manejo eficaz e seguro. A eficácia do tratamento variou conforme a localização e a complexidade do hemangioma, sendo que muitos casos se beneficiaram de intervenções minimamente invasivas. Conclusão: A revisão revelou a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento de hemangiomas infantis, destacando que, embora muitos casos se resolvam espontaneamente, a intervenção cirúrgica é vital para aqueles que afetam a qualidade de vida das crianças.
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