SÍNDROME CORONARIANA EM PACIENTES COM HISTÓRICO DE DISSECÇÃO AÓRTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15641Palabras clave:
Infarto agudo do miocárdio. Angina instável. Isquemia miocárdica. Aterosclerose. Fatores de risco cardiovascular.Resumen
Introdução: A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma condição crítica que resulta da redução súbita do fluxo sanguíneo para o coração, frequentemente associada ao infarto do miocárdio e angina instável. Pacientes com histórico de dissecção aórtica, uma condição rara e grave caracterizada pela separação das camadas da parede aórtica, apresentam um risco aumentado para o desenvolvimento de doenças coronarianas. Compreender a interação entre estas duas condições é crucial para melhorar o diagnóstico e o tratamento. Objetivo: A revisão sistemática de literatura teve como objetivo analisar a relação entre a síndrome coronariana aguda e o histórico de dissecção aórtica, explorando as características clínicas, diagnósticas e terapêuticas desses pacientes. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA para garantir uma revisão rigorosa e sistemática. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados incluíram Infarto agudo do miocárdio, Angina instável, Isquemia miocárdica, Aterosclerose, Fatores de risco cardiovascular. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos que abordavam a associação entre síndrome coronariana e dissecção aórtica. Critérios de Inclusão e Exclusão: Os critérios de inclusão foram: Estudos que apresentaram casos de síndrome coronariana em pacientes com histórico de dissecção aórtica; Artigos que forneceram dados clínicos e resultados de tratamento; Publicações revisadas por pares. Foram excluídos: Estudos que não especificavam o histórico de dissecção aórtica; Artigos não focados na síndrome coronariana; Publicações anteriores a uma década. Resultados: Os principais resultados revelaram que pacientes com histórico de dissecção aórtica têm uma prevalência aumentada de síndrome coronariana aguda, com complicações coronarianas mais frequentes e uma maior taxa de mortalidade. A identificação precoce e a gestão eficaz são essenciais para reduzir o risco de eventos adversos. Conclusão: Em síntese, a síndrome coronariana aguda em pacientes com histórico de dissecção aórtica representa um desafio significativo para a prática clínica. A interação entre estas condições requer uma abordagem integrada para diagnóstico e tratamento, enfatizando a necessidade de estratégias personalizadas para melhorar os desfechos clínicos. A revisão sistemática destacou a relevância de estudos futuros para otimizar a gestão desses pacientes complexos.
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