ESTRATÉGIAS INOVADORAS DE TRATAMENTO CLÍNICO PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL PEDIÁTRICA

Autores/as

  • Bárbara Luiza Alves Matos Faculdade de Minas
  • Munir Tannús Rodrigues Filho UNIUBE
  • Jonathan Sales do Espírito Santo Universidade de Itaúna
  • Rafaela Freitas Metelo de Almeida UNIC
  • Lara Macedo Lembrance Faculdade de Minas de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15522

Palabras clave:

Estratégias. Tratamento clínico. Doença inflamatória intestinal. Pediátrica.

Resumen

Introdução: A doença inflamatória intestinal pediátrica, que inclui condições como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, representa um desafio significativo devido à sua natureza crônica e ao impacto devastador na qualidade de vida das crianças. Estudos recentes focam em estratégias inovadoras de tratamento que buscam não apenas controlar os sintomas, mas também alterar o curso da doença por meio de intervenções mais personalizadas e tecnologicamente avançadas. Tais abordagens, como terapias biológicas, medicina de precisão, e o uso de inteligência artificial, visam melhorar os desfechos clínicos e reduzir as complicações associadas à DII. Dada a complexidade da condição e a necessidade de tratamentos mais eficazes, o campo tem evoluído para integrar novas tecnologias que prometem transformar a forma como a doença é manejada na população pediátrica. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura foi investigar as estratégias inovadoras de tratamento clínico para a doença inflamatória intestinal pediátrica, com ênfase em intervenções que oferecem abordagens mais personalizadas e potencialmente curativas, analisando a eficácia, segurança e aplicabilidade dessas novas terapias.Metodologia: A metodologia baseou-se no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo, e Web of Science, com descritores como "doença inflamatória intestinal", "tratamento pediátrico", "terapias biológicas", "medicina de precisão", e "tecnologias emergentes". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, que discutiram intervenções terapêuticas inovadoras em pacientes pediátricos. Os critérios de inclusão envolveram estudos que apresentaram dados sobre eficácia clínica, segurança e aplicação prática das novas terapias. Já os critérios de exclusão abrangeram artigos que não apresentaram resultados específicos para a população pediátrica, revisões narrativas sem metodologia clara, e estudos de caso isolados.Resultados: Os resultados revelaram que as terapias biológicas, a medicina de precisão e o uso de inteligência artificial mostraram-se promissoras na melhoria dos desfechos clínicos para pacientes pediátricos com DII. As terapias celulares e as abordagens de edição genética também foram destacadas como áreas de grande potencial, embora ainda em estágio experimental. Conclusão: A revisão concluiu que as estratégias inovadoras de tratamento oferecem avanços significativos no manejo da DII pediátrica, proporcionando abordagens mais eficazes e personalizadas. Esses desenvolvimentos, baseados em evidências científicas, indicam um futuro promissor para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes pediátricos com DII, estabelecendo novas diretrizes terapêuticas que integrarão essas tecnologias emergentes.

Biografía del autor/a

Bárbara Luiza Alves Matos, Faculdade de Minas

Acadêmica de medicina. Faculdade de Minas / Faminas-BH.

Munir Tannús Rodrigues Filho, UNIUBE

Acadêmico de medicina. Universidade de Uberaba – UNIUBE.

Jonathan Sales do Espírito Santo, Universidade de Itaúna

Médico. Universidade de Itaúna – UIT.

Rafaela Freitas Metelo de Almeida, UNIC

Médica. Universidade de Cuiabá (UNIC).

Lara Macedo Lembrance, Faculdade de Minas de Belo Horizonte

Acadêmica de Medicina. Faculdade de Minas de Belo Horizonte (FAMINAS-BH).

Publicado

2024-09-02

Cómo citar

Matos, B. L. A., Rodrigues Filho, M. T., Santo, J. S. do E., Almeida, R. F. M. de, & Lembrance, L. M. (2024). ESTRATÉGIAS INOVADORAS DE TRATAMENTO CLÍNICO PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL PEDIÁTRICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 245–258. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15522