FRATURAS PÉLVICAS COMPLEXAS EM IDOSOS DIABÉTICOS: TRATAMENTO CIRÚRGICO E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15418Palabras clave:
Fraturas. Pélvicas. Idosos. Diabéticos. Cirurgia. Complicações clínicas.Resumen
Introdução: As fraturas pélvicas complexas em idosos diabéticos representam um desafio significativo na medicina moderna, especialmente devido à fragilidade óssea e às complicações associadas ao diabetes mellitus. A combinação dessas condições torna o tratamento e a recuperação particularmente difíceis, uma vez que o diabetes afeta negativamente o processo de cicatrização e aumenta o risco de complicações pós-operatórias. Estudos científicos demonstram que a prevalência dessas fraturas tem aumentado, destacando a necessidade de uma abordagem terapêutica que considere tanto os aspectos ortopédicos quanto as comorbidades metabólicas e cardiovasculares frequentemente presentes nesses pacientes. A reabilitação e o acompanhamento a longo prazo são fundamentais para assegurar não apenas a recuperação funcional, mas também a qualidade de vida dos pacientes, que enfrentam muitas vezes limitações significativas após o tratamento cirúrgico. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura foi analisar e sintetizar as evidências disponíveis sobre o tratamento cirúrgico e as complicações clínicas associadas a fraturas pélvicas complexas em idosos diabéticos, com foco nas abordagens terapêuticas que promovem a melhor recuperação funcional e na identificação de fatores que influenciam negativamente os desfechos clínicos. Metodologia: A metodologia desta revisão foi estruturada com base no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para a seleção de artigos publicados nos últimos 10 anos. Foram utilizados cinco descritores principais: "fraturas pélvicas," "diabetes mellitus," "idosos," "cirurgia ortopédica" e "complicações pós-operatórias." Os critérios de inclusão abrangeram estudos que envolveram pacientes idosos com diabetes, que abordaram fraturas pélvicas complexas e que relataram desfechos pós-cirúrgicos. Foram excluídos artigos que não estavam disponíveis em texto completo, estudos com foco exclusivo em fraturas não pélvicas e pesquisas realizadas em pacientes não diabéticos. Resultados: Os resultados da revisão destacaram a importância do controle glicêmico rigoroso no pós-operatório como um fator crucial para a recuperação, reduzindo significativamente as taxas de complicações infecciosas. A reabilitação precoce também foi identificada como essencial para a prevenção de novas fraturas e para a recuperação da mobilidade. Além disso, o gerenciamento de comorbidades associadas, como a hipertensão, mostrou-se vital para o sucesso do tratamento a longo prazo. Conclusão: A conclusão desta revisão sistemática indicou que o tratamento de fraturas pélvicas em idosos diabéticos exige uma abordagem multidisciplinar abrangente, que integra o manejo das comorbidades, a otimização do controle glicêmico e a implementação de estratégias de reabilitação adaptadas às necessidades específicas de cada paciente. Esta abordagem, ao considerar todos os fatores de risco e promover uma recuperação holística, mostrou-se essencial para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida desses pacientes.
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