BASES FISIOPATOLÓGICAS E TERAPÊUTICAS DA ICTERÍCIA NEONATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15404Palabras clave:
Fisiopatologia. Aspectos clínicos. Icterícia neonatal. Terapias.Resumen
Introdução: A icterícia neonatal é uma condição clínica comum em recém-nascidos, caracterizada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. Apesar de sua alta prevalência, ela pode resultar em complicações graves se não for diagnosticada e tratada precocemente, como encefalopatia bilirrubínica e kernicterus. Este estudo aborda as bases fisiopatológicas, fatores de risco e intervenções terapêuticas relacionadas à icterícia neonatal. Objetivo: Analisar e sintetizar as evidências científicas sobre as bases fisiopatológicas e terapêuticas da icterícia neonatal. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura publicada entre 2009 e 2024 nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos estudos originais e revisões publicadas em periódicos revisados por pares, nos idiomas inglês, português e espanhol, que abordassem a icterícia neonatal. Resultados e Discussão: A prevalência da icterícia neonatal é alta, especialmente em prematuros e em regiões de baixa renda. Os principais fatores de risco incluem prematuridade, incompatibilidade ABO/Rh e aleitamento inadequado. A fototerapia é a principal intervenção, com exsanguineotransfusão sendo indicada em casos graves. O avanço no diagnóstico com a bilirrubinometria transcutânea tem melhorado o manejo precoce. Conclusão: A revisão destaca a importância de protocolos diagnósticos e terapêuticos eficazes para prevenir complicações graves da icterícia neonatal. O conhecimento aprofundado sobre os fatores de risco e as abordagens terapêuticas é essencial para melhorar os desfechos neonatais, especialmente em regiões com menos recursos.
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